Ceará

LGBTQI+

Integrante da Associação de Travestis do Ceará, Thina Rodrigues, morre aos 57 anos

Thina Rodrigues estava internada na UTI do Hospital Geral de Fortaleza e lutava contra as complicações da covid-19.

Brasil de Fato | Fortaleza (CE) |
Thina, que era natural de Brejo Santo, interior do Ceará, também atuava na Coordenadoria de Diversidade Sexual da Prefeitura de Fortaleza. - Foto: Arquivo Pessoal

Faleceu na manhã de hoje, 29, aos 57 anos, a militante do movimento LGBTI+ do Ceará e presidenta da Associação de Travestis do Ceará (Atrac), Thina Rodrigues, vítima de Covid-19. Ao longo das últimas semanas, ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Geral de Fortaleza. Thina, que era natural de Brejo Santo, interior do Ceará, também atuava na Coordenadoria de Diversidade Sexual da Prefeitura de Fortaleza. 

Desde o anuncio de seu falecimento, diversas pessoas estão usando as redes sociais para prestarem homenagem à Thina Rodrigues e à sua história de luta. Ari Areia (Psol-CE), suplente de deputado estadual, divulgou em suas redes sociais nota de pesar. “Thina nos deixou esta manhã, vítima de complicações cardíacas relacionadas ao quadro da Covid-19. Sua história de vida se confunde com a história da luta pelos Direitos Humanos da população LGBT no Ceará e no Brasil, sobretudo da população trans, negra. Que honra ter dividido esse tempo e esse chão com você, minha amiga. Descanse em paz”.

A Organização Consulta Popular escreveu em suas redes sociais. "Thina Rodrigues é referência para o conjunto de organizações, coletivos e movimentos populares de Fortaleza, de presença forte e combativa a todas as formas de exploração e opressão. Mulher negra, travesti e militante de Direitos Humanos que forjou esperança entre nós em dias melhores livre de qualquer forma de violência, sempre sendo sinal de esperança e orgulho".

Já a Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), por meio da Coordenadoria Especial para a Diversidade Sexual divulgou. “Mulher, travesti, negra, militante, guerreira, presidente da ATRAC (Associação de Travestis do Ceará) deixa em nós uma imensa saudade e inúmeras recordações de luta cotidiana pela vida”.

Edição: Monyse Ravena