Mesmo ao contrair Covid-19, Jair Bolsonaro insiste em proferir notícias falsas sobre a doença que já matou quase 70 mil brasileiros e contaminou outro 1,7 milhão. Mesmo admitindo que o remédio hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada no tratamento, o presidente grava vídeos estimulando o consumo do remédio até de forma “preventiva”, o que não é recomendado pelas autoridades em saúde e especialistas, podendo gerar graves complicações e até óbito.
Bolsonaro também admitiu que acreditava já ter contraído o vírus no passado e mesmo assim se recusava a publicizar os testes realizados, medida que só foi garantida mediante decisão judicial. Já infectado pelo coronavírus, Bolsonaro concedeu entrevistas e retirou a máscara para conversar com jornalistas. O ato pode até ser considerado crime, conforme os artigos 131 e 132 do Código Penal, por expor outras pessoas à doença e facilitar seu contágio.
Além de ser um risco para a população brasileira pelo descaso com que trata a pandemia no país, Bolsonaro é um perigo também para aqueles que estão ao seu lado. Ao invés de cumprir medidas de isolamento e distanciamento social, permanece, agora literalmente, espalhando vírus e desinformações por onde passa.