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movilización

Repartidores en Brasil realizarán un nuevo paro el 25 de julio

Así como en la paralización del 1º de julho, los trabajadores demandan mejores condiciones de trabajo

09.jul.2020 às 16h49
São Paulo (SP)
Redação

Imagens da primeira paralisação dos motoboys em 1º de julho foi destaque na mídia brasileira - Foto: Pedro Strapasolas | Brasil de Fato

Repartidores de plataformas de entrega a domicilio organizan un nuevo paro nacional en Brasil el 25 de julio. La movilización en defensa de mejores condiciones laborales es la continuación del movimiento conocido como "Breque dos Apps" [freno a las apps], que tuvo lugar el 1 de julio y reunió a miles de trabajadores en diversas capitales del país.

Sus principales demandas son una remuneración más justa a través de la creación de una tasa mínima por entrega por encima de la actual, pago justo y normalizado por parte de las plataformas con un cálculo por kilómetro.

Entre las reivindicaciones de los trabajadores está también la suspensión inmediata de la desvinculación de repartidores sin motivo, que ocurre, según los organizadores de la huelga, con frecuencia en aplicaciones como Rappi, iFood, Loggi y UberEats.

Los repartidores reivindican también el fin del sistema de puntuación de las aplicaciones, que disminuye las notas de los trabajadores que rechazan un pedido y acciones más efectivas en el contexto de la pandemia de covid-19, con reposición continua de mascarillas y alcohol en gel.

:: En Brasil, entregadores de aplicaciones piden apoyo a la población para huelga ::

Aumento de la informalidad

En medio de la crisis económica profundizada por la pandemia, muchos trabajadores informales buscaron las plataformas de reparto para garantizar alguna fuente de ingreso. Este servicio fue considerado una actividad esencial durante la cuarentena.

Según información enviada por Rappi a Brasil de Fato, esta plataforma contaba con cerca de 200 mil repartidores en América Latina hasta marzo de este año. Sin embargo, al comienzo de la pandemia, hubo un aumento del 111%. A su vez, iFood informa que recibió más de 175 mil solicitudes de registro en marzo de este año. En febrero, fueron 85 mil.

Pese al incremento significativo del número de repartidores y consecuentemente una mayor oferta de fuerza de trabajo, las tasas no se alteraron, lo que afectó directamente a los ingresos de los repartidores.

Un estudio reciente realizado por la Red de Estudios y Monitoreo de la Reforma Laboral, de la Universidad Estadual de Campinas (UNICAMP) evidenció que un 60,3% de los repartidores consultados en la encuesta relataron una caída de sus ingresos.

Otros 27,6% afirmaron que mantuvieron sus ingresos y solo un 10,3% relataron un aumento de sus ingresos en el período. Participaron en la encuesta 252 personas de 26 ciudades de Brasil entre el 13 y el 20 de abril a través de un cuestionario virtual.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Traduzido por: Luiza Mançano
Ler em:
Inglês | Português
Tags: #brequedosappsentregadoresentregadores de aplicativos
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