NOVA VICE

Parlamento nomeia Maria Alejandra Muñoz para a vice-presidência do Equador

Em meio às crises sanitária, econômica e política, advogada é a quarta a assumir o cargo em menos de três anos

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Após nomeação no Parlamento, Muñoz se torna a quarta vice-presidente a assumir o cargo desde 2017, quando Moreno assumiu o poder - AFP

A advogada Maria Alejandra Muñoz foi nomeada, na sexta-feira (18/7), como a nova vice-presidente do Equador. Ela ocupará o cargo deixado pelo antecessor, Otto Sonnenholzner, que renunciou há duas semanas, ao sinalizar que poderá concorrer às eleições gerais no país, previstas para 2021. 

Continua após publicidade

A efetivação de Muñoz no cargo foi oficializada pela Assembleia Nacional - o Parlamento equatoriano - com 75 votos favoráveis e 22 contrários, além de 38 abstenções.

:: Vice-presidente do Equador renuncia e prolonga crise política em governo de Moreno :: 

Na sessão, o nome da nova vice-presidente, que estava no comando do Serviço Nacional de Alfândega (Senae), superou outros dois concorrentes:  o secretário de Gabinete, Juan Sebastián Roldán e a atual ministra do Interior, María Paula Romo.

Além da crise sanitária, causada pela pandemia do novo coronavírus, o Equador passa por uma grave crise econômica, além da crescente instabilidade política no país

:: "Ministra bala e chumbo" é indicada para assumir a vice-presidência do Equador :: 

Após a saída de Sonnenholzner, que ficou 574 dias no poder, Maria Alejandra Muñoz, de 41 anos, será a quarta vice-presidente de Lenin Moreno, que permanece isolado no Palácio do Carondolet, em Quito, durante o período de isolamento social.

Anteriormente, Jorge Glas e Maria Alejandra Vicuña ocuparam a mesma cadeira. Glas perdeu o cargo após se ausentar por mais de 90 dias - ele estava detido, acusado de corrupção. Já Vicuña renunciou após ser, também, acusada de desvio de dinheiro público.

 

Edição: Douglas Matos