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Desigualdade

Artigo | Quem sofre com a crise?

Enquanto trabalhadores perdem emprego e se arriscam nas ruas, bilionários brasileiros aumentam renda em plena pandemia

31.jul.2020 às 17h59
Rio de Janeiro (RJ)
Márcio Ayer
comércio Rio de Janeiro

Segundo relatório da Oxfam, 40 milhões de pessoas devem perder o emprego e 52 milhões vão entrar na faixa de pobreza na América Latina e Caribe em 2020 - Tomaz Silva/Agência Brasil

Enquanto o Brasil vive uma grave crise econômica, social e de saúde, bilionários brasileiros veem suas riquezas crescerem. Dados da Oxfam – organização que atua em diversos países e que analisa as desigualdades sociais locais – informam que no Brasil, 42 super ricos aumentaram suas fortunas em US$ 34 bilhões durante a pandemia, passando de US$ 123,1 bilhões para US$ 157,1 bilhões.

A pandemia já infectou mais de 2.610.102 pessoas, com mais de 91.263 mortos no Brasil, até a última quinta-feira (30) – esses números são maiores a cada dia. Também são vítimas dessa crise milhares de trabalhadores que perderam o emprego e a renda. O relatório da Oxfam apresenta uma estimativa de que 40 milhões de pessoas devem perder o emprego e que 52 milhões vão entrar na faixa de pobreza na América Latina e Caribe em 2020.

Comércio lidera fechamento de vagas

O desemprego já cresceu em 2020 e já atinge mais de 12 milhões de pessoas – o equivalente a 12,4% da população ativa. Entre jovens de 18 a 24 anos, os números alcançam 27%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  O comércio liderou o fechamento de vagas neste ano. Entre janeiro e maio, foram menos 446 mil empregos formais, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Só em abril o saldo foi de menos 280.716 empregos. Já o estado do Rio de Janeiro perdeu 55.517 vagas no mesmo período. Na cidade do Rio, o saldo negativo é de 17.268 vagas.

Leia mais: "Reabertura rápida e intensa pode levar a sobrecarga de leitos", alerta pesquisador

A situação é ainda pior para os trabalhadores informais. Nesse momento, 33% dos comerciários estão nessa situação, o que representa cerca de 5 milhões de trabalhadores, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), vivendo em uma situação total de precariedade e insegurança, sem carteira assinada, trabalhando por conta própria ou como autônomos, sem qualquer proteção da Previdência Social.

Para os que permanecem com a carteira assinada, a Medida Provisória (MP) 936, transformada em Lei 14.020, provocou perda na renda e suspensão de contrato.

Dos cerca de 10 milhões de trabalhadores que foram pegos pela mudança, aproximadamente 2,5 milhões são do comércio, ficando atrás somente do setor de serviços – com 3,8 milhões trabalhadores atingidos. Os dois setores foram fortemente impactados por conta das medidas de isolamento, que obrigaram as lojas a fecharem as portas durante alguns meses.

A forma como os governos vêm tratando a pandemia piora ainda mais a situação nacional, sem medidas mais efetivas de isolamento para conter a proliferação do vírus, como orientam as autoridades de saúde.

Também faltam medidas de proteção ao emprego e à renda, além de ações para a retomada do consumo e da indústria nacional. Pequenas empresas têm encontrado dificuldades para conseguir o acesso ao crédito, muitas com o pedido negado, pelos bancos, até mesmo por já terem alguma pendência financeira.

Além disso, há reclamações com a demora na liberação dos recursos, quando cada dia é vital para a manutenção do empreendimento. O programa de apoio às micro e pequenas empresas (Pronampe) precisa agilizar e desburocratizar o acesso a esse crédito especial, essas empresas são responsáveis por 52% dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado.

Soma-se a essa crise a redução de investimentos públicos, a falta de hospitais, de um transporte público adequado, entre outros pontos que seriam fundamentais para o momento. Podemos ainda ter o segundo semestre de 2020 pior, pois além do desemprego, alguns estados talvez encarem o que seria uma segunda onda da pandemia.

Em um momento que volta a se discutir a reforma tributária, é preciso que os mais ricos deem sua contribuição. Taxar as grandes fortunas no Brasil, algo já previsto na Constituição Federal, mas nunca regulamentada, poderia ajudar o país a sair dessa crise. Atualmente, vários projetos sobre esse tema estão no Congresso. Através desse imposto poderiam ser arrecadados mais de R$ 40 bilhões, por ano, dependendo da alíquota a ser aprovada. Por outro lado, é importante reduzir o imposto sobre o consumo de bens de primeira necessidade, produtos de uso sanitário e da cesta básica familiar.

Por último, uma notícia do Portal UOL chamou atenção: “Crise? Como a Porsche bateu recorde de vendas no Brasil em plena pandemia”. A matéria informa que a venda desses carros de luxo também cresceu na pandemia. Esse é um dado surpreendente e como dito lá no começo, a crise não chegou para todos e nem atingiu cada um da mesma forma. Enquanto uns passeiam nos seus carrões, nossa preocupação é que o país tome medidas para manter a renda e o emprego e crie novos postos de trabalho para os brasileiros.

*Márcio Ayer é Presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes.

Editado por: Mariana Pitasse e Rodrigo Chagas
Tags: comérciocovideconomiariodejaneiro
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