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América do Sul

Equador: militantes perseguidos pelo presidente Lenín Moreno vão a julgamento

Integrantes da Revolução Cidadã são acusados pelo crime de rebelião após os intensos protestos de outubro de 2019

15.ago.2020 às 12h32
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Os três réus foram preso no contexto das manifestações que tomaram conta do Equador em outubro de 2019 - Foto: Rodrigo Buendia/AFP

A governadora de Pichincha, província onde fica a capital, Quito, Paola Pabón, e os militantes correístas Virgilio Hernández, ex-parlamentar e Christian González, ambos do Movimento Revolução Cidadã, começam a ser julgados pela Justiça equatoriana na próxima segunda-feira (17).

Os três réus foram presos no contexto das manifestações que tomaram conta do Equador em outubro de 2019, quando o presidente Lenín Moreno publicou o Decreto 883, que determinava a retirada dos subsídios aos combustíveis, provocando uma disparada nos preços. Após onze dias de protesto, em 14 de outubro, o governante teve que recuar e revogar a medida.

No entanto, líderes das manifestações passaram a ser perseguidos pelo governo de Moreno, que passou a desenhar sua vingança contra os opositores. Pabón, Hernandéz e González se tornaram os alvos principais e foram presos ainda no dia 14 de outubro, e passaram 72 dias no cárcere.

A primeira audiência do julgamento dos três réus será apenas preparatória, momento em que a acusação e a defesa apresentarão e contestarão as provas. Fausto Jarrín, advogado de Christian González, está preocupado com o clima criado pelo governo e fala em “perseguição política” de seu cliente.

“Não há dúvidas de que estão judicializando a política. Uma judicialização igual ao que aconteceu no Brasil, que apontava para os líderes como Dilma Rousseff, Lula e alguns quadros altos do PT e do governo. Aqui, depois das manifestações de outubro, que gerou esse processo absurdo por rebelião contra nossos companheiros, a perseguição se sofisticou de forma quase fascista, com apoio dos meios de comunicação que acompanham o caso promovendo um linchamento”, alerta Jarrín, que também é advogado do ex-presidente Rafael Correa.

:: Equador: após protestos, governo aumenta perseguições políticas contra oposição ::

Jarrín acredita que, na audiência preliminar, conseguirá demonstrar que as provas apresentadas pela Procuradoria são “inconstitucionais”.

“O importante é saber se há motivos para anular o julgamento, e eu creio que está cravado de motivos, e também para saber se haverá exclusão de evidências. Se essas provas são anuladas, o processo fica sem base”, explica o advogado.

Asilo político

A preocupação da defesa, neste momento, é com um fator externo que pode influenciar o julgamento. María de Los Ángeles Duarte, ex-ministra do governo de Rafael Correa, entrou na residência da embaixada da Argentina na noite da última quinta-feira (13) e pediu asilo político no país presidido por Alberto Fernández.

Duarte foi condenada a oito anos de prisão. A sentença é de abril deste ano, mas só foi publicada em julho. A ex-ministra aguarda em liberdade o recurso impetrado por sua defesa, que será julgado no Supremo Tribunal Nacional de Justiça, ainda sem data definida.

O presidente argentino é próximo do ex-presidente Equatoriano, Rafael Côrrea, que vive na Bélgica desde 2017, e já o defendeu publicamente, afirmando que o ex-governante sofre perseguição política.

Christian González está receoso com o fato novo. “Isso vai complicar mais as coisas, vai gerar um ambiente mais hostil. Porém, nessa instância, ainda não recebemos sentença, mas deve indicar como caminhará o processo”. O raciocínio é similar ao de Jarrín, que torce para que o caso seja analisado por um magistrado que atue com isenção.

“Temos que ver com que nível de independência vai atuar o juiz que está a cargo desta audiência, para poder especular sobre os possíveis resultados. Em um Estado de Direito básico, as evidências que a promotoria tem não são suficientes. Mas, nesse caso, nossos companheiros já foram condenados pelo governo e pela mídia. Então, vamos ver o peso dessa pressão sobre o juiz que terá que decidir”, comenta o militante.

:: Relembre | Estado de exceção, protestos e repressão: o que está acontecendo no Equador? ::

Perseguição política e imprensa equatoriana

Nossos companheiros já foram condenados pelo governo e pela mídia

Os últimos dez meses foram de ansiedade para o integrante do Movimento Revolução Cidadã que estava nas ruas de Quito, em outubro de 2019, empunhando bandeiras contra o governo de Lenín Moreno. Desde que foi solto, após passar 71 dias preso, Christian González deve se apresentar semanalmente à Justiça e não pode sair da capital.

Ele se recorda do dia 14 de outubro, quando foi preso. “Às 5h21 da manhã, estiveram em casa, arrombaram a porta e ingressaram as Forças Especiais do Estado. Eram uns 20 homens, entraram e me levaram. Eu não sabia porque estava sendo preso, por qual crime estava sendo detido. Após 14 horas, por volta das 19h, o promotor nos notificou sobre a acusação, e era pelo crime de rebelião.”

A sucessão de eventos que levou González ao banco de réus no dia 17 de agosto é chamada por ele de “perseguição política”, que aparenta tranquilidade com o julgamento.

“Estamos prontos para ratificar nossa inocência, com todas as provas e elementos suficientes para mostrar que somos inocentes. Vamos deixar claro que se trata de uma perseguição política”, completa o militante, que lamenta o comportamento da mídia local.

“Os meios de comunicação que defendem o regime, que são praticamente todos, não nos escutaram, não dei uma única entrevista. É um bloqueio impressionante, nunca nos convidaram para uma entrevista”, diz.

Editado por: Luiza Mançano
Tags: equador
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