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DESAFIOS DA ESQUERDA

Bolsonaro, Datafolha e a esquerda que continua esperando Godot

Governo empreendeu quatro movimentos para criar uma muralha de autoproteção e blindagem

16.ago.2020 às 18h03
Curitiba (PR)
Milton Alves

Quando Bolsonaro acenou em manter a agenda neoliberal, tucanos e afins partiram para o abraço - Isac Nóbrega/PR

A pesquisa do Datafolha divulgada na sexta-feira (14) em que o presidente Jair Bolsonaro aparece com o índice de 37% de ótimo e bom de avaliação causou perplexidade, surpresa e até pânico em alguns setores de esquerda.

A pesquisa revelou que Bolsonaro consolidou o que tinha (cerca de 30%) e avançou um pouco mais impulsionado pelos efeitos temporários do auxílio emergencial de R$ 600. Portanto, nada fenomenal.

Além disso, a partir da prisão de Queiroz em meados do mês de junho, o governo do presidente Bolsonaro empreendeu quatro movimentos para criar uma muralha de autoproteção e blindagem de seu mandato: Intensificou a aliança com o bloco parlamentar do centrão no Congresso; apaziguou a relação com o comando das instituições de Estado – Congresso e STF – controlados pela velha direita; conteve os seus radicais (gabinete do ódio, demissão de Weintraub e expurgo de olavistas do MEC) e continuou com a narrativa de jogar o ônus dos efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 nas costas de governadores, prefeitos e da oposição em geral.

O movimento de Bolsonaro e dos generais palacianos também significou um freio de arrumação, uma diminuição no ritmo da escalada de enfrentamento para alcançar o objetivo de estabelecer as bases de um governo abertamente autoritário e policial.

Se no mês de maio o governo parecia acossado e perdendo apoios de setores da sociedade, neste momento o governo da extrema-direita retoma certo fôlego político e busca de forma demagógica estabelecer pontes com camadas mais pobres da população, inclusive na região Nordeste, auxiliado pela ajuda econômica emergencial.

A velha direita – representada principalmente pelo DEM, PSDB, MDB – reforça o pacto de convivência com o governo Bolsonaro, o que sepultou o ilusório projeto de uma “frente ampla” preconizada por alguns setores da esquerda.

Por sua vez, a oposição de esquerda – e seus principais partidos (PT e PSOL) continua apostando em ações fragmentadas no parlamento e sem uma “pegada” mais forte na responsabilização de Bolsonaro pelo desastre sanitário e as mais de cem mil mortes de brasileiros pelo novo coronavírus.

Além disso, a campanha pelo Fora Bolsonaro praticamente foi congelada após o início das articulações eleitorais.

Para a esquerda reocupar espaço político e disputar o terreno perdido, a alternativa é uma aposta no enfrentamento direto e duro com o governo bolsonarista e sua política neoliberal, ampliando a denúncia das mazelas impostas ao povo pobre, cobrando com firmeza os crimes perpetrados em plena pandemia contra os direitos dos trabalhadores e atuando com nitidez em defesa de um programa democrático-popular e anti-imperialista.

Ou seja, mobilizar as energias dos setores populares para pôr fim ao governo de destruição do país. Não há outra alternativa para a esquerda: É lutar ou ser batida, derrotada.

Na obra do irlandês Samuel Beckett “Esperando Godot” os personagens Vladimir e Estragon esperam por um Godot que nunca chega ou chegará. Uma expectativa vazia que flutua no tempo e no espaço. A metáfora beckettiana pode ser usada como um recurso para demonstrar as ilusões ainda existentes em amplos setores na esquerda que acreditam que o governo Bolsonaro será vítima apenas de seus próprios erros. E quem sabe em 2022 um “Godot” não chegará para nos tornarmos vitoriosos. Uma ilusão perigosa!

*Ativista político e social. Autor do livro ‘A Política Além da Notícia e a Guerra Declarada Contra Lula e o PT’.

Editado por: Pedro Carrano
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