Foram registrados 55 óbitos nas últimas 24 horas em decorrência da covid-19 no Rio Grande do Sul. Já são 2.744 mortes relacionadas à doença desde o início da pandemia. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (SES), atualizados na tarde desta segunda-feira (17).
Foram registrados ainda 269 novos casos de infecção, elevando o total de casos confirmados para 98.007, espalhados em 480 dos 497 municípios gaúchos, representando 97% do estado.
As vítimas fatais registradas nas últimas 24 horas foram nos municípios de Porto Alegre (8), Canoas (6), Caxias do Sul (5), Alvorada (5), Novo Hamburgo (3), São Leopoldo (3), Bento Gonçalves (3), Sapiranga (2), Viamão (2), São Jorge (2), Passo Fundo, Cachoeirinha, Osório, Venâncio Aires, Teutônia, Eldorado do Sul, Capão da Canoas, Santo Ângelo, Igrejinha, Três Coroas, Nova Santa Rita, Tenente Portela, Paim Filho, Capão do Leão, Ipê e Pouso Novo.
A ocupação dos leitos de UTI no estado, às 17h30 desta tarde, era de 77,1%. Dos leitos do Sistema Único de Saúde, 75,9% estão ocupados, enquanto os leitos da rede privada têm ocupação de 80%. A macrorregião Metropolitana é que apresenta a maior taxa de ocupação, 83,4%. Na capital o registro desta tarde é de 89,1% de leitos ocupados. Dos 723 pacientes internados na capital, mais da metade (370) tinham diagnóstico ou suspeita de contaminação pelo novo coronavírus.
RS tem 14 regiões com bandeira vermelha
Após a análise dos 28 pedidos de recursos pelos municípios, o mapa definitivo semanal do Distanciamento Controlado traz 14 regiões com bandeira vermelha, que significa alto risco epidemiológico: Uruguaiana, Guaíba, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Pelotas. Ao todo, 72,9% dos habitantes do RS estão em municípios com bandeira vermelha.
As regiões de Santa Maria, Lajeado, Bagé, Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul seguem com a bandeira laranja.
Cogestão
Desde a publicação do decreto que oficializou o acordo do Estado com a Federação das Associações de Municípios (Famurs) para a gestão compartilhada do modelo de Distanciamento Controlado, na terça-feira (11), municípios e associações regionais têm uma nova alternativa para contestar a classificação de risco definida pelo Gabinete de Crise. Agora, as regiões Covid que quiserem adotar protocolos menos restritivos à bandeira na qual estão classificados, mas no mínimo iguais à bandeira anterior, poderão elaborar planos estruturados próprios aprovados por pelo menos dois terços dos prefeitos e avalizados por equipe técnica.
Canoas, Novo Hamburgo, Pelotas e Taquara já adotaram protocolo próprio de distanciamento controlado (cogestão). Passo Fundo apresentou modelo e aguarda retorno do governo.
Mudanças em protocolos
Durante a apresentação das bandeiras, nesta segunda-feira, o governador anunciou ainda mudanças em protocolos sugeridos pelo Estado para algumas bandeiras. Veja o que mudou:
Indústria (derivados do petróleo, químicos e borracha e plástico): ampliação do teto de operação na bandeira preta.
Missas e serviços religiosos: na bandeira vermelha, o teto de ocupação pode ser de no máximo de 30 pessoas ou o máximo de 10% da capacidade de público.
Competições esportivas e treinos de atletas profissionais: ficam permitidas nas bandeiras amarela e laranja, exclusivo para atletas e equipes, sem a presença de público, mediante aprovação do município sede e do atendimento da Nota Informativa 18 COE/SES-RS e demais protocolos obrigatórios do Distanciamento Controlado.
No país
Nesta segunda-feira, conforme o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), foram registrados 684 óbitos e 19.373 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 108,5 mil mortes e 3,3 milhões de infectados pelo novo coronavírus.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 – Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected]