Paraná

EDITORIAL 180

Bolsonaro não interrompe a venda do Brasil

Bolsonaro segue sua agenda de privatização do patrimônio público

Curitiba (PR) |
Editorial 180 - Foto: ABr I Diagramação: Vanda Morais

Na sequência de propostas antipopulares do governo, a pauta do governo e da mídia comercial agora é a reforma administrativa.  O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, cobra de Bolsonaro o envio ao Congresso e afirma que a reforma “não tem objetivo de reduzir o Estado”. Porém, a Globo busca novamente criminalizar os servidores públicos.

Em tempo, a máquina estatal brasileira é frágil e menor que a de vários países desenvolvidos. O que acontece (e eles não dizem) é mais uma etapa de desmonte do Estado, a exemplo de outras reformas conservadoras. Ao mesmo tempo, a mídia segue pressionando o governo pela manutenção do Teto dos Gastos, na figura do ministro da Economia, Paulo Guedes.  

Ainda neste mês, o governo Bolsonaro segue sua agenda de privatização do patrimônio público. Ele se desfez do Complexo Eólico Campos Neutrais, considerado o maior da América Latina, a usina que, em 2017, teve lucro líquido de R$ 345 milhões foi vendida por menos de 20% do que foi gasto na construção. Os passos são largos dentro da agenda neoliberal, que não descansa mesmo com o país chegando a 110 mil mortos. Banco do Brasil, Eletrobrás e mais de 300 ativos do governo estão na mira. O retorno das privatizações para o povo? Apenas serviços mais caros! 

Edição: Gabriel Carriconde