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OPINIÃO

Artigo | O Dia do Psicólogo e o olhar para a saúde mental como uma questão social

A promoção da saúde integral não pode se desvincular das especificidades dos sujeitos e de suas construções identitárias

27.ago.2020 às 13h51
Recife (PE)
Fatima Pereira e Silvana Menino

Em um país tão desigual como o Brasil, poucas pessoas possuem condições financeiras para acessar esse tipo de serviço de saúde - Divulgação

Neste 27 de agosto, comemora-se o dia da psicóloga e do psicólogo. Essa data faz alusão à regulamentação da psicologia no Brasil como ciência e como profissão, completando 58 anos. É um período marcado por intensas e importantes mudanças. Hoje, pode-se dizer que cada vez mais a psicologia tem se aproximado de pautas que condizem com a defesa dos direitos humanos, o respeito e a promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano.

Este aniversário em particular tem sido marcado por um momento especialmente desafiador, que convoca os profissionais da psicologia a contribuir com seu arcabouço teórico-prático, para que se atravesse esse momento de pandemia da forma menos dolorosa possível. 

Sabemos que o enclausuramento, as restrições nas interações, as mortes, adoecimentos, desemprego, privações sociais, descasos e desmandos governamentais têm favorecido um cenário de sofrimento de diversas ordens. Algumas pesquisas têm atestado a ocorrência de casos de estresse pós-traumático, perda de memória, ansiedade, angústia, medo, depressão, insônia; dentre outros.

É importante pontuar que a pandemia tem servido para intensificar as muitas desigualdades abissais já existentes em nosso país, diante da adoção de políticas ultraneoliberais, em que a economia põe-se perversamente sempre acima da vida das pessoas. A atuação do governo federal, de forma contundente e desde o seu princípio, tem promovido ataques aos direitos do povo brasileiro, precarizando o trabalho, a educação, a assistência social e o sistema de saúde.

Observou-se a princípio orientações para o isolamento social, uso de máscara, cuidados com a higiene, sem construir condições práticas para isso, e em seguida, foi proposta a reabertura econômica do país, mesmo quando se ultrapassa a marca dos 100 mil mortos.

Há ainda uma constante busca pela individualização de questões coletivas. Não é atoa que cada vez mais tem-se vendido uma espécie de receitas do tipo: “como se manter produtivo durante a pandemia”, para que sigamos como se nada de impactante estivesse acontecendo. Mas será que se manter produtivo, ou manter a saúde mental em tempos tão caóticos quanto esse, trata-se apenas de organização pessoal e autocontrole? É importante identificar o que tem ocorrido dentro de nós, a luz da nossa história e da realidade objetiva. É cruel e desumano reduzir tudo a esforço pessoal e pensamento positivo, como tenta se fazer parecer.

Em meio à crise, às incertezas e a tamanha vulnerabilidade, a saúde de grande parte da população encontra-se fragilizada. Tanto é que especialistas apontam para uma “epidemia de transtornos mentais” no pós-pandemia. Algumas iniciativas têm surgido, na tentativa de oferecer acolhimento, como por exemplo, serviços que oferecem suporte psicológico gratuito aos profissionais da saúde, profissionais da educação ou serviços pontuais que oferecem apoio emocional de forma online a baixo custo para a população de forma geral, mas são insuficientes para responder à grande demanda que tem se apresentado.

Questões como essa levantam críticas em relação às possibilidades de acesso aos serviços de promoção e assistência à saúde mental, que em grande parte são privados e custam caro. Em um país tão desigual como o Brasil, poucas pessoas possuem condições financeiras para acessar a esses serviços de saúde.

A busca pela promoção da saúde integral dos sujeitos não pode estar desvinculada de ideias de transformações sociais da estrutura capitalista que está posta, tendo em vista que todos os fenômenos sociais e humanos, incluindo a saúde e o adoecimento, são históricos e produzidos a partir da vida material, diante de um processo de transformação constante. Também não podem estar desvinculadas das especificidades dos sujeitos e de suas construções identitárias.

Há muitas angústias, é certo. Mas há também esperança e solidariedade por parte de profissionais comprometidos, que visando a efetivação do compromisso social da Psicologia, buscam através de sua atuação contribuir para a emancipação dos sujeitos.

*Silvana Menino é psicóloga e Fátima Pereira é graduanda em Psicologia e Comunicadora Popular

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: brasil de fatopernambucopsicologia
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