Quem assume?

Cantor gospel, Cláudio Castro assume governo do Rio após afastamento de Witzel

Vice-governador Cláudio Castro tem 41 anos, é filiado ao PSC e foi vereador em 2016; no YouTube, tem diversos clipes

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Witzel e Cláudio Castro
Witzel e o vice, Cláudio Castro, durante a campanha eleitoral de 2018 - Divulgação

Desde a abertura de processo de impeachment contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), pela Assembleia Legislativa do estado (Alerj), o vice-governador Cláudio Castro (PSC) ficou mais próximo de assumir o cargo de chefe do Executivo estadual. Agora, com o afastamento de Witzel, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta sexta-feira (28), essa possibilidade se tornou realidade.

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Cantor gospel católico, com canal no YouTube e diversos clipes gravados pelas ruas da capital, Cláudio Bonfim de Castro e Silva, de 41 anos, tem pouco mais de 400 seguidores na plataforma de vídeos. Como informa na descrição, o vice-governador nasceu em Santos (SP), mudou-se para o Rio na infância e é formado em Direito.

Em seu perfil nas redes sociais, Castro afirma que além de advogado, é músico com dois discos lançados, compositor e evangelizador, tendo sido coordenador do Ministério da Fé e Política da Renovação Carismática Católica (RCC), além de atuar  “na política com ações voltadas para luta e direito à vida”.

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Apesar de ser desconhecido de boa parte da população fluminense, Castro elegeu-se vereador em 2016 pelo PSC, partido que acolhe políticos que têm relação com igrejas evangélicas. Na época, ele recebeu o convite de Witzel para compor a chapa que venceu as eleições de 2018 para o Palácio Guanabara.

Nas redes sociais, o vice-governador se restringe a postar seus clipes de música gospel e falar de ações sociais do governo. Nas últimas semanas, ele vem anunciando as medidas de flexibilização do isolamento social. Castro tem menos de 3 mil seguidores no Twitter e mais de 40 mil no Facebook. Nos últimos dias, ele não fez nenhum comentário sobre o impeachment.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Eduardo Miranda e Mariana Pitasse