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Início Política

ECONOMIA

“A redução no valor do auxílio vai reduzir o poder de compra”, indica economista

O consumo pode voltar a cair caso Bolsonaro reduza o valor do auxílio emergencial

04.set.2020 às 16h36
Recife, PE
Lucila Bezerra

Índice de Consumo das Famílias - FECOMÉRCIO-PE

Foi registrado um aumento na intenção de compra entre os pernambucanos no mês de agosto após quatro quedas consecutivas, é o que aponta o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) Pernambucanas realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE). O indicador mede a avaliação de os consumidores em Pernambuco sobre alguns aspectos da condição de consumo, como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro. 

“O mês de agosto tem o Dia dos Pais e para o comércio diante dessa pandemia seria uma data simbólica por ser a primeira data comemorativa após a reabertura. Então já existia uma expectativa de que as pessoas já teriam uma intenção maior do que no Dia das Mães, Dia dos Namorados e Festejos Juninos”, afirma Rafael Ramos, economista da Fecomércio, com isso, o economista acredita que é provável uma melhora nas vendas para o setor comercial.  “Existe uma tendência de que o segundo semestre seja melhor do que o primeiro e já inicia esse movimento, mesmo que lento, mas é um movimento de recuperação”, afirma Rafael.
 
Para o economista, uma das coisas que mais influenciou nessa melhora da intenção do consumo foi o auxílio emergencial. ”O auxílio emergencial entre abril e julho injetou aqui em Pernambuco R$ 6,7 bilhões, então foi uma injeção significativa, Pernambuco foi o quarto estado que mais recebeu recursos do auxílio, ficando atrás somente de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, o que conseguiu atenuar a queda do consumo das famílias, claro que não no mesmo ritmo do pré-pandemia, mas melhor do que março, abril e maio”, ressaltou Rafael, que observa que a possibilidade de redução no valor do auxílio de R$600 para R$300 pelo presidente Bolsonaro pode gerar uma nova queda nas aspirações do comércio no estado. 

“A redução no valor do auxílio vai reduzir o poder de compra do consumidor, o que vai gerar um impacto significativo no comércio. Setores de tiveram expansão do volume de vendas, como o de eletrodomésticos e de materiais de construção devem apresentar uma queda”, “Caso o mercado de trabalho responda nesse período, pode haver um equilibro. No entanto, caso o mercado não aumente a contratação dos trabalhadores, pode haver uma queda na intenção de consumo e no consumo em si ainda neste segundo semestre”, explicou.

É o que observa a estudante de licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ulyane Dias do Vale, que complementava a renda vendendo coxinhas na universidade e conseguiu o auxílio emergencial após três tentativas e vê que o auxílio atualmente ajuda no sustento dela, do seu companheiro e do seu filho de oito meses. “Quando começou a pandemia, eu não conseguia mais vender as coxinhas, meu companheiro que trabalha com filmagem não estava conseguindo o auxílio e se não fossem esses R$600 do auxílio, eu realmente não sei como seria a situação da gente”, afirmou a estudante.

No entanto, Ulyane percebe que a redução no valor do auxílio de R$600 para R$300  vai gerar dificuldades não só para elas, como para todos os brasileiros. “Enquanto os preços estão super altos – fralda do Pedro que era R$30, eu não acho em nenhum lugar por menos de R$50 – não tem possibilidade de volta ao trabalho para muita gente, o governo ainda quer reduzir o valor que está sustentando a galera e dando mínimas condições de sobrevivência a esse povo que vivia do comércio”, afirmou a estudante

No mês de agosto de 2020, indicador atingiu os 57,8 pontos, o que representa um aumento diante da marca de 54,7 no mês julho. O gráfico vai de 0 a 200, no qual a zona de avaliação negativa vai de 0 a 100, já a positiva vai a de 100 a 200. No mesmo período do ano anterior, o ICF chegou ao marco de 78,7. “A pontuação está na zona de avaliação negativa desde 2015/2016, ou seja, as famílias não recuperaram a capacidade de consumo delas desde esse período, são quatro anos basicamente de tentativa de recuperação, mas ainda não concretizou”, avaliou o economista que percebe que não houve recuperação, mesmo com injeções de recursos do governo federal. "A gente teve alguns recursos de injeção importantes como o do FGTS Inativo do Temer, depois teve o próprio FGTS do Bolsonaro limitado a R$500,00, mas nenhum foi capaz de subir o nível de consumo das famílias e segurá-lo a um nível de avaliação positiva", concluiu.

Editado por: Monyse Ravena
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