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PARALISAÇÃO

SINTEP/PB afirma que há 600 dias João Azevedo não recebe profissionais da Educação

Sindicato alega sobrecarga de trabalho durante a pandemia, autoritarismo e demora no PCCR

04.set.2020 às 12h38
João Pessoa - PB
Cida Alves

Circulação - Foto: Reprodução

Profissionais da educação irão paralisar as aulas virtuais nesta sexta-feira (4), após mais de 600 dias de tentativa de marcar uma audiência com o Governador João Azevedo. Os educadores estão protestando pela situação da Educação na Paraíba, Plano de Cargos, Carreira e Remuneração unificado da Educação (PCCR), pela escolha democrática para gestão escolar e os recursos do FUNDEF.


Circulação / Card

Desde o início do ano passado a diretoria do SINTEP/PB vem buscando dialogar com o governador João Azevedo sobre temas fundamentais para a educação no Estado.

“O governo, há mais de 600 dias que não quer dialogar com a categoria. E não só com os professores mas também com os movimentos sociais em geral. A paralisação é de advertência mas podemos ter uma paralisação por tempo indeterminado, daqui para o final do ano, caso o governo não queira nos atender”, explica Socorro Ramalho, diretora regional do Sintep/PB em Campina Grande e vice-presidenta da Cut.

A diretoria emitiu uma nota sobre o assunto, explicando à sociedade os motivos da paralisação: “Infelizmente, o governador se nega ao diálogo democrático e despreza a fala dos trabalhadores e trabalhadoras em educação. Um governo que diz prezar pela educação não pode tratar com tamanho desrespeito os seus profissionais”, diz a nota.

No início do mês, o secretário de educação Cláudio Furtado garantiu que o governador apresentaria uma data para reunião com o SINTEP/PB até esta segunda-feira (31). Infelizmente o governo da Paraíba não cumpriu sua palavra, o que motiva a categoria a retomar seu Estado de greve e paralisar as atividades nesta sexta-feira.

Segundo a categoria, já são 20 meses sem receber os trabalhadores/as da educação, três anos engavetando o documento de revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), autoritarismo na escolha das gestões escolares e sobrecarga de trabalho sem condições mínimas durante a pandemia

“Nós tínhamos eleição direta para professores nas escolas e, hoje, não temos mais. As escolas têm gestores indicados pelo governo, e estes gestores muitas vezes nem convivem com a comunidade escolar. E aí fica muito difícil para trabalhar dessa maneira, isso é total falta de democracia e falta de respeito com nós trabalhadores, porque somos nós que fazemos a educação”, afirma Socorro.

Segundo ela, não resta outra saída a não ser mobilizar toda a categoria para paralisar as atividades remotas como sinal de alerta para o governo e para chamar a atenção da população para o descaso do governador João Azevedo com o debate público sobre a educação paraibana.

Confira a nota na íntegra:

POR QUE A EDUCAÇÃO PÚBLICA DA PARAÍBA PARA NESTA SEXTA-FEIRA

Nós, trabalhadores e trabalhadoras em educação do estado da Paraíba, paralisamos nossas atividades nesta sexta-feira (4). Esta medida foi necessária para denunciar o descaso do governo de João Azevedo com a educação e com nossa categoria. Desde que assumiu o governo, há mais de 600 dias, João Azevedo não recebe a categoria para dialogar. Tentamos por diversas vezes agendar audiências com o governador, mas sem sucesso.

E o que queremos dialogar e cobrar do governador? Queremos maior compromisso e valorização da nossa categoria. A pandemia que vivemos atualmente chamou atenção da sociedade para a importância da escola e dos seus profissionais na vida da população. A educação não se resume a conteúdos, envolve convivência, atenção, cuidado, planejamento e intencionalidade

Professores e professoras estão se esforçando ao máximo para garantir atividades remotas aos estudantes, seja mediada por tecnologias digitais, ou por disponibilização de materiais impressos. Isso tudo feito por conta própria. Muitos professores(as) tiveram que comprar equipamentos tecnológicos para melhor servir os estudantes, adquirir melhores planos de internet e se aperfeiçoam para aprender a utilizar as tecnologias digitais. Nenhum equipamento que utilizamos foi disponibilizado pelo governo estadual. Agora, nos deparamos com um protocolo divulgado pela Secretaria de Educação sobre a volta às aulas presenciais sem segurança. 

Não podemos e NÃO VAMOS aceitar.

Não há como oferecer educação de qualidade sem a valorização dos seus profissionais. Desde quando João Azevedo era secretário do governo estadual, ele promete encaminhar para a Assembleia Legislativa uma apreciação do documento revisado do nosso Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). Uma comissão formada por trabalhadores e trabalhadoras em educação e por representantes da Secretaria de Educação, elaborou um documento de revisão que foi engavetado pelo governo estadual. Como atrair mais jovens para a profissão docente e como estimular cada vez mais a capacitação dos profissionais sem nenhum estímulo?

Ao invés disso, o governo pôs fim à democracia nas escolas, acabando com a escolha democrática das gestões escolares. De lá para cá, o que vemos são escolas sendo utilizadas para acomodar cabos eleitorais. O gestor escolar passou a ser a chibata da Secretaria de Educação, promovendo assédio moral nas escolas e tornando o ambiente insalubre para um bom trabalho pedagógico. Qual o medo que o governo tem em manter o processo de escolha democrática das gestões escolares? 

Tentamos desde o início do governo de João Azevedo o caminho do diálogo, já que este se dizia um governo diferente. Infelizmente, o governador se nega ao diálogo democrático e despreza a fala dos trabalhadores e trabalhadoras em educação. Um governo que diz prezar pela educação não pode tratar com tamanho desrespeito seus profissionais.

*Com texto da Assessoria de Comunicação SINTEP-PB

Editado por: Maria Franco
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