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ARTIGO

Barbarização da força de trabalho: o capitalismo deu certo?

"E para quem eu trabalho? Para ninguém. Quais os meus direitos? Nenhum"

08.set.2020 às 13h19
João Pessoa (PB)
Natália Ramos

Reprodução - Foto: Henrique Arakaki

No dia 05 de setembro de 2020, um jornalista noticia, com um belo sorriso, o aumento da compra de motos em meio à pandemia. Aparentemente, uma notícia boa. A reportagem apontava que o aumento se deu devido às pessoas quererem fugir das aglomerações nos transportes públicos e pelo aumento do delivery em mais de 30%, algo já notado em março. O jornal ainda relatou que havia pessoas comprando de 8 a 10 motos de uma vez para alugar nesse trabalho de delivery. Mas qual o problema nisso?

Esse é o capitalismo que falam que deu certo. Um capitalismo que mata, que nega, que barbariza nossa existência.

Atentando-se a esse segundo ponto, que é a grande razão desse aumento, vemos os trabalhadores que realizam entregas, os conhecidos entregadores. O aumento do desemprego, decorrente da pandemia e de um governo descomprometido com o povo, elevou o trabalho informal. Nele, não há segurança, direitos ou estabilidade financeira. Os entregadores fazem parte desse trabalho informal, onde a força de trabalho não é vendida, como nos trabalhos formais, com as trabalhadoras e trabalhadores respaldados por direitos e condições minimamente dignas de trabalho. Ao contrário, essa força de trabalho é barbarizada.

Eu posso muito bem, na situação de desemprego, procurar fazer entregas e, mesmo sem moto, posso alugar uma. Mas eu preciso pagar o aluguel da moto e ao aplicativo. E para quem eu trabalho? Para ninguém. Quais os meus direitos? Nenhum.

Outro dia presenciei um quase acidente de um desses entregadores. Por sorte, dessa vez, ele saiu ileso. Mas se ele tivesse se acidentado enquanto trabalha, quem o protegeria? Quais leis o ampararia? Quais benefícios? Nenhum, absolutamente nenhum. 

O aumento do desemprego, decorrente da pandemia e de um governo descomprometido com o povo, elevou o trabalho informal.

Esse é o capitalismo que falam que deu certo. Um capitalismo que mata, que nega, que barbariza nossa existência. Esse mesmo capitalismo tenta nos fazer acreditar no argumento: “Mas ele tem um emprego e está sustentando sua família.” Ele nos cega para a verdade: a alternativa de que ele poderia ter um emprego e sustentar sua família com condições dignas de trabalho, com direitos, com um governo comprometido com as trabalhadoras e os trabalhadores e com uma sociedade mais justa. O que não é, nem de longe, as intenções do desgoverno atual.

*Natália Ramos é psicóloga e militante da Consulta Popular
 

Editado por: Cida Alves e Henrique Medeiros
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