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Início Internacional

GOLPE

Venezuela prende suposto espião da CIA que planejava explodir refinaria

Matthew Jhon Heath é um veterano da Guerra do Iraque que continha informação sigilosa da PDVSA

14.set.2020 às 18h04
Caracas (Venezuela)
Michele de Mello

Na operação também foram detidos seis venezuelanos, armas, explosivos e uma quantia não revelada de dólares estadunidenses. - MP Venezuela

O governo venezuelano anunciou, na última sexta-feira (11), a detenção de Matthew Jhon Heath por conspirar contra a empresa Petróleos de Venezuela (PDVSA), estatal petroleira do país, com apoio de civis e militares venezuelanos. Segundo o Ministério Público, o cidadão estadunidense havia roubado informação sigilosa da empresa para realizar atos de sabotagem na refinaria de Amuay, estado de Falcón, que foi reativada em agosto deste ano. A unidade tem capacidade para produzir até 645 mil barris do combustível, porém, atualmente é responsável pela produção diária de 310 mil barris de petróleo.

Após receber informações suspeitas, militares da Direção Geral de Contra Inteligência da Venezuela (Dgcim) interceptaram um veículo, no qual viajava Heath, em companhia dos cidadãos venezuelanos Marcos Antonio Garcés Carapaica, Daeven Rodríguez Areguta e Darwin Urdaneta, pela Troncal 3, uma rodovia que une os estados de Falcón e Zulia, região norte do país. 

No automóvel também foram encontrados um lança granada AT4 calibre 84mm, uma submetralhadora calibre 9 mm, material explosivo, além de uma quantidade não especificada em dólares estadunidenses.

:: Leia mais: Maduro assina indulto perdoando 110 opositores venezuelanos antes das eleições ::

Heath, seria um ex-militar contratado pela empresa MVM, durante a guerra do Iraque, desempenhando funções de operador de comunicações de uma base secreta da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), entre 2006 e 2016.

De acordo com o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, "foram encontradas fotografias das instalações petroleiras e militares dos estados de Zulia e Falcón na inspeção realizada no seu veículo, onde também encontramos uma moeda que o vincula à CIA". Ele ainda acrescenta que Matthew Heath não portava seu passaporte original quando foi detido, apenas uma cópia, que não registrava sua entrada no território venezuelano por vias oficiais. 

No esquema, Garcés Carapaica e Urdaneta seriam os responsáveis por facilitar a entrada ilegal de Heath pela fronteira terrestre com a Colômbia, na região de La Guajira, e entregar-lhe informação estratégica da PDVSA.

:: Leia mais: Guaidó à frente da filial petroleira venezuelana nos EUA prejudicou seu próprio país ::

Através das declarações dos detidos na última sexta-feira foram levantadas novas suspeitas e foi decretada a prisão de outros quatro supostos implicados na operação, totalizando seis presos, entre eles Ivonne Barrios Finol, proprietária do veículo apreendido.

Em seu depoimento às autoridades venezuelanas, Finol relatou que seu esposo, Daeven Rodríguez, havia sido contratado para transportar o cidadão estadunidense e o sargento da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) Darwin Urdaneta do estado de Zulia, fronteiriço com a Colômbia, ao estado de Falcón.

Segundo o MP, os cidadãos venezuelanos serão acusados dos crimes de traição à pátria, terrorismo, tráfico ilícito de armas e associação criminosa.

Mentoria estadunidense

O procurador-geral da Venezuela denunciou que a operação revelada faz parte do Plano Mestre para destruir a Ditadura Venezuelana, um documento publicado em 2018 pelo Comando Sul dos Estados Unidos, unidade do Pentágono responsável pelas bases militares na América Latina. 

:: Leia também: Plano militar entre Colômbia e EUA põe em risco paz regional, apontam analistas ::

Em 11 páginas, o texto detalha como os militares estadunidenses iriam atuar para derrubar o governo de Nicolás Maduro.

Entre outras orientações, o documento afirma que pretende-se "contribuir a tornar mais crítica a situação da população. Apelando a aliados domésticos, como outros pessoas inseridas no contexto nacional, com o objetivo de gerar protestos, distúrbios, insegurança, roubos e sequestros a navios, entre outros meios de transporte, com a intenção de desabastecer o país, através de todas as fronteiras."

Mais adiante, o Pentágono propõe "continuar o fogo cruzado na fronteira com a Colômbia, intensificar o contrabando de combustível e outros bens, assim como o movimento de paramilitares, incursões armadas e tráfico de drogas, provocando indicentes armados com as forças de segurança na fronteira".

O plano também sugere estimular a deserção de militares e fala claramente em executar um golpe de Estado. Assim, o roteiro golpista, em partes, foi posto em prática, com uma série de ações executadas nos últimos dois anos. Começando pela tentativa de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro, em agosto de 2018; a tentativa de invasão do território venezuelano, em fevereiro de 2019; e a Operação Gedeón, posta em ação em maio deste ano.

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: estados unidosgolpepdvsavenezuela
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