Nas últimas semanas o consumidor se deparou com a forte alta nos preços de alimentos – que tem o arroz como carro-chefe, mas tem afetado também itens como feijão, óleo de soja, carne e pão. Para tornar tudo ainda mais difícil, em tempos de pandemia de Covid-19 não dá para sair “batendo perna” para checar preços, com a boa e velha lista de compras nas mãos.
Para economizar na compra de itens básicos, a tecnologia pode ser uma alternativa. O Procon-Ba aponta o aplicativo de pesquisa Preço da Hora Bahia, disponível para celulares Android e iOS, como uma ferramenta eficaz para o cotidiano do consumidor. O órgão de defesa afirma que tem atuado para identificar abusos, mas o consumidor também pode fazer sua parte, colaborando para regular o mercado enquanto economiza. Isso porque o aplicativo ajuda o consumidor a encontrar preços mais baixos e, ao comprar onde é mais barato, força quem vende caro a baixar o preço.
O aplicativo, fruto de uma parceria com o governo da Paraíba no âmbito do Consórcio Nordeste, foi lançado pelo governo do estado em abril e está perto de chegar a 300 mil usuários. Ele encontra em segundos as melhores ofertas para qualquer produto vendido no varejo, em todos os 417 municípios baianos, usando as informações geradas pelas mais de 3 milhões de notas fiscais eletrônicas emitidas diariamente e armazenadas pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba). O sistema é atualizado a partir da última venda, por isso é sempre importante que o consumidor peça a nota fiscal, que alimenta o sistema, e também impede a sonegação de impostos.
O Preço da Hora permite localizar estabelecimentos em um raio de até 30 km de onde está o usuário, e disponibiliza informações das rotas para chegar até o local escolhido. A estratégia permite encontrar estabelecimentos mais perto de casa e dá mais visibilidade ao pequeno comerciante. O aplicativo realiza ainda a busca de preços de medicamentos e combustíveis, e funciona também pelo computador, no site.
