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Inflação

“Esse mês não comprei arroz”: alta de preço da comida afeta população de Fortaleza

De 12 itens alimentícios pesquisados pelo Dieese em Fortaleza, 8 ficaram mais caros nos últimos 5 meses

18.set.2020 às 19h19
Fortaleza (CE)
Celso Aquino

O arroz teve um aumento de 24,61% e o feijão de 16,06% - Divulgação ABC

O aumento de preços dos produtos da cesta básica tem afetado a população em Fortaleza (CE). Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), dos 12 produtos pesquisados em Fortaleza, oito ficaram mais caros. Arroz, feijão e carne puxaram o índice de preços para cima. 

Durante o período da pandemia, de abril a agosto, os principais produtos que integram a cesta básica tiveram um aumento significativo na capital cearense. A carne teve um aumento de 17,75%, feijão 16,06%, arroz 24,61%, e o óleo 18,82%.

“Meu salário é bem apertado, quando eu cheguei no supermercado e o valor do arroz estava R$4,95 eu quase chorei, esse mês eu não comprei arroz”, relata o professor João Pedro Lopes, morador de Fortaleza.

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Ele tem sentido o aumento do preço dos alimentos quando vai às compras e conta que as idas ao supermercado têm impactado muito seu orçamento. "Eu estou vendendo meus livros, meu violino, vendendo várias coisas porque meu dinheiro não está dando, está muito complicado essa situação com o aumento do preço do arroz, feijão, do óleo”, relata.

A professora Natália Aguiar tem reduzido o consumo de carne e procurado as lojas que oferecem promoção, “ o valor que a gente destinava por mês para fazer as compras não é mais suficiente, a gente só consegue comprar o básico. Diminuímos muito o consumo de carne, as vezes a gente precisa tirar o dinheiro de outras necessidades para garantir a feira do mês”.

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A funcionária pública Lúcia Silva afirma que é visível o aumento do preço dos alimentos, e que alguns produtos tiveram uma elevação de até 40% em 15 dias. "Tem um peso muito grande no orçamento, nós não temos aumento salarial mensal, quando você se programa para uma despesa e ela altera, você vai precisar reprogramar alguma outra despesa sua. A esperança é que se tenha algum controle sobre os preços, do contrário, a gente não sabe como vai ficar a questão alimentação”.

Impacto sobre os mais pobres

Para o economista e supervisor técnico do Dieese no Ceará, Reginaldo Aguiar, a comida está puxando para cima a inflação, e tem afetado o poder de consumo dos mais pobres. “Como o peso da despesa de alimentação para a população de baixa renda é relativamente maior, ou seja, uma pessoa pobre gasta mais com alimentação que uma pessoa rica, se exatamente esses itens sobem mais, notoriamente essa população que está mais em risco por ter menos renda será mais penalizada”, destaca.

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Apesar de ter impacto nacionalmente, o aumento dos preços dos alimentos tem um efeito ainda pior no Ceará, segundo o economista. Baixos salários, alto índice de trabalhadores informais e mercado de trabalho "extremamente precarizado", fazem com que esse momento de instabilidade seja pior no estado.

“o caso cearense é duplamente ou triplamente mais afetado do que outras regiões. Além de sofrer com a precariedade do mercado de trabalho, você acaba sofrendo também porque a despesa básica de alimentação se eleva significativamente em um período que a renda cai e mais gente está em casa sem trabalhar", afirma Reginaldo.

 

Editado por: Leandro Melito e Monyse Ravena
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