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Governo adia para janeiro entrega das vacinas de Oxford para a covid

Anvisa já iniciou análise de informações para registro de dois imunizantes

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Estudo da vacina de Oxford está sendo realizado na Inglaterra, Estados Unidos, África do Sul, Bangladesh e Brasil. - Foto: AFP

O governo anunciou que foi adiada de dezembro para janeiro a entrega das vacinas da Universidade de Oxford, produzidas pela farmacêutica AstraZeneca contra o coronavírus. O imunizante teve testes suspensos por um período, após registro de efeitos colaterais, mas as pesquisas já foram retomadas. A entrega inicial prevista é de 30 milhões de doses. O planejamento incluí ainda 70 milhões de insumos para fabricação pela Fiocruz. 

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou que já iniciou análise dos dados de duas vacinas, a britânica e a chinesa Sinovac, que tem parceria com o Instituto Butantã. Os dois imunizantes já chegam à agência pelo novo processo de submissão, instituído nesta semana. Por meio dele, será possível analisar informações a medida que são produzidas, o que pode agilizar os pedidos finais de registro. 

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, a covid-19 já infectou 4.880.523 pessoas no Brasil desde que o novo coronavírus foi identificado pela primeira vez. Somente entre quinta (1) e sexta-feira (2), foram confirmados 33.431 novos casos. O total de óbitos chegou a 145.388. Em 24 horas houve registro de 708 novos casos fatais.

O que é o novo coronavírus?

Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Edição: Rodrigo Chagas