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Solidariedade

PR: no Dia Mundial da Alimentação, movimentos sociais distribuem três mil refeições

Ação ocorre nesta sexta-feira (16), em Campo Magro (PR), e cobra políticas públicas de combate à fome

13.out.2020 às 15h17
Curitiba (PR)
Redação

Os ingredientes do cardápio virão de assentamentos e acampamentos do MST do Paraná - Ednubia Ghisi

A próxima sexta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação, será marcada por ações de solidariedade e de protesto contra o aumento da fome em todo o Brasil. Na grande Curitiba, a mobilização será com distribuição gratuita de três mil marmitas e mil pães caseiros a pessoas em situação de vulnerabilidade que moram na comunidade Nova Esperança, em Campo Magro.

A atividade é realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro-PR/SC), Movimento Popular por Moradia (MPM) e ação Marmitas da Terra, que envolve cerca de 100 voluntários na produção semanal de marmitas para doação.

As refeições serão produzidas na cozinha comunitária da ocupação e distribuídas em marmitas ao meio-dia de sexta. Toda a ação levará em conta as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para prevenção do novo coronavírus, como uso de máscara, higienização frequente das mãos e distanciamento físico.

Leia também: Grito dos Excluídos: missa e doação de 5 mil marmitas acontecem em Curitiba e região

Os ingredientes do cardápio virão de assentamentos e acampamentos do MST do estado, entre eles comunidades localizadas na Lapa, Castro, Ponta Grossa e Paula Freitas, na região sul do Paraná. Uma horta com plantas medicinais também será iniciada nesta sexta-feira, a partir de mudas doadas pelo Assentamento Contestado, da Lapa.

Leia mais: MST produz marmitas com alimentos agroecológicos para população de rua de Curitiba

Reflexos da crise econômica

O aumento no número de famílias vivendo na ocupação Nova Esperança acompanhou o crescimento da crise econômica durante a pandemia. A área começou a ser ocupada no dia 22 de março, por 400 famílias. Cerca de seis meses depois, a comunidade está com 1.200 famílias.

Valdecir Ferreira, morador da comunidade e integrante da coordenação do MPM, relata que se tornou rotina famílias chegarem com uma pequena mudança por terem sido despejadas após não conseguirem mais arcar com o aluguel. "Tem casos de famílias que chegam aqui porque não têm mais pra onde ir. Ou fica aqui, ou vai morar na rua”, conta.

De acordo com levantamento feito pela coordenação da comunidade, 1650 crianças vivem no local. Imigrantes haitianos, venezuelanos e cubanos também fazem parte da comunidade. A coleta e separação de materiais recicláveis tem sido uma das alternativas para geração de renda, e uma horta comunitária contribui para o complemento da alimentação.

“O que a gente espera é que essas ocupações, essas formas de protesto do povo reivindicando direitos à moradia, despertem os órgãos públicos pra essa demanda, que nem de longe está solucionada, que infelizmente está abandonada”, completa a liderança do MPM.

O local, que hoje garante moradia para milhares de pessoas, estava sem uso desde 2009, mesmo assim as famílias vivem risco de despejo. A área pertence à prefeitura de Curitiba e, desde que deixou de ser usada, foi cedida ao governo do Paraná.

Dados da fome

Em cinco anos, o número de pessoas sem acesso regular à alimentação aumentou em três milhões, chegando a 10,3 milhões de brasileiros. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e se referem à pesquisa feita entre junho de 2017 e julho de 2018, e não inclui pessoas em situação de rua.

Somado à crise já enfrentada nos últimos cinco anos, e que permanecia no início de 2020, a pandemia trouxe estimativa de aumentar em 5,4 milhões o número de pessoas em situação de extrema pobreza. O total pode chegar a 14,7 milhões até o fim de 2020, o que equivale a 7% da população do país, segundo estudos do Banco Mundial.

Em âmbito mundial, os números também são alarmantes. Dados do Programa Nacional de Alimentos das Nações Unidas apontam que 135 milhões de pessoas, em 55 países e territórios, venderam seus últimos bens para conseguir comprar comida ou já não tinham acesso a nenhum alimento, em 2019. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar aguda pode dobrar em 2020, com a pandemia da covid-19, conforme estimativas do Programa.

A demanda por alimento tem sido percebida na prática pelo coletivo de voluntários da ação Marmitas da Terra, que distribui entre 700 e mil marmitas toda quarta-feira, em Curitiba e região metropolitana. O público principal das doações são pessoas em situação de rua do centro da capital e famílias moradoras de comunidades da periferia, entre elas a ocupação Nova Esperança.

“O público mudou bastante, eram pessoas em situação de rua e hoje vêm famílias inteiras, com crianças, esse momento de pandemia é o que as pessoas têm mais dificuldade do alimento”, relata Celio Andrei Schmidt, integrante do MST que participa da ação Marmitas da Terra. Ao todo, 20.800 refeições foram distribuídas desde maio.

Editado por: Lia Bianchini
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