Paraná

LUTA E SOLIDARIEDADE

Cozinha comunitária reflete sobre necessidade de política de renda para a população

Em semana nacional de lutas, ações de solidariedade refletem também sobre necessidade de alimentos saudáveis e baratos

Curitiba (PR) |
Neste momento de crise política, econômica e de saúde pública, os trabalhadores e trabalhadoras precisam se unir, lutar por seus direitos - Pedro Carrano

No dia 15 de outubro, quinta-feira, a União de Moradores e Trabalhadores (UMT), localizada no bolsão Formosa, no bairro Novo Mundo, em Curitiba, organiza a cozinha comunitária semanal, com distribuição de marmitas para mais de 200 famílias, a partir de doações solidárias de assentamentos do MST, contribuições da comunidade e de organizações parceiras, caso do Levante Popular da Juventude e do MTD.

Neste dia, como parte da Jornada Nacional de Lutas da campanha Periferia Viva, cartazes serão feitos pela juventude e moradores para refletir e gerar debate sobre a atual situação da população, sobre a necessidade de alimento saudável, barato e manutenção de direitos e do auxílio emergencial de R$ 600 e R$ 1200 no período de pandemia.

"O alimento compartilhado às quintas-feiras pela UMT e parceiros é apenas uma pequena parcela do que o povo brasileiro merece ter todos os dias em sua mesa", afirma Andreia Santana, atual presidenta da Associação de Moradores vila Maria e Uberlândia, uma das quatro associações que participam da UMT.

O que é a União de Moradores e trabalhadores?

Fundada no mês de maio, é uma iniciativa de fortalecimento e união das associações de moradores: Vila Uberlândia, Formosa, Ferrovila, Canaã e clube de Mães da Ferrovila.

Neste momento de crise política, econômica e de saúde pública, as associações de moradores desde maio decidiram se unificar.

A experiência de cozinha coletiva surge a partir dos alimentos fornecidos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do botijão de gás pelo Sindicato dos petroleiros do Paraná e Santa Catarina.

 

Edição: Pedro Carrano