Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

Desenvolvimento

Artigo | PIB chinês, em paridade de poder de compra, ultrapassa PIB estadunidense

Excluindo a China das projeções de crescimento acumulado até 2021, os números para a economia global ficam negativos

22.out.2020 às 10h15
São Paulo (SP)
Melissa Cambuhy

Políticas sanitárias e econômicas permitiram a rápida retomada produtiva chinesa, que novamente expõe de forma concreta sua superioridade diante da anarquia do mercado mundo afora - Kremlin / Fotos Públicas

Segundo o relatório anual do Fundo Monetário Internacional, o World Economic Outlook, continu a projeção de uma recessão profunda ainda em 2020. O crescimento global é projetado em menos 4,4%, sendo que, com a exclusão da China das projeções acerca do crescimento acumulado entre 2020 e 2021, os números para a economia global ficam negativos.

Neste sentido, a previsão para economias avançadas em 2020 é de menos 5,8%, seguido por uma recuperação no crescimento para 3,9% em 2021. Ainda sobre 2021, o documento projeta recuperação para 5,2% do crescimento mundial.

Ato contínuo a esta retomada, o crescimento econômico global deverá desacelerar gradualmente para cerca de 3,5% no médio prazo, o que expressa uma perda permanente na produção. Assim, esta perda cumulativa, em relação à trajetória projetada pré-pandemia, aumentará 11 trilhões neste ano e tem a possibilidade de crescer 28 trilhões até o final de 2025.

Leia mais: Como será a vida nas grandes cidades no pós pandemia?

Entretanto, a despeito da recessão global, a produção chinesa já está ultrapassando os níveis de 2019 neste ano e continua a crescer cumulativamente em 10% entre este e o próximo anos, contrariando a produção nas economias avançadas, emergentes e em desenvolvimento, que devem ficar abaixo dos níveis de 2019 até 2021, com retorno gradual em 2022 ou 2023.

E justamente em meio à pandemia e à guerra comercial sino-estadunidense – que já se arrasta desde 2018 – o gigante asiático ultrapassou os EUA e tornou-se a maior economia do mundo sob o critério do tamanho de seu Produto Interno Bruto (PIB), por paridade de poder de compra (PPC).


Tabela / Reprodução WEO

Conforme mostra a tabela, a participação do PIB chinês, em PPC, no PIB mundial chegou a 17,4% – cujo valor atingiu 24,7 trilhões de dólares -, enquanto que a participação do PIB (PPC) estadunidense encontra-se em 15,9%

Outro dado alarmante exposto pelo relatório do FMI é que “os pobres estão ficando mais pobres, com cerca de 90 milhões de pessoas que deverão entrar em privação extrema neste ano”. Porém este é outro fenômeno que a China vem desafiando, tanto no contexto de pandemia quanto anteriormente.

Isto porque, o país estabeleceu em seu programa “Dois Objetivos do Centenário” a meta de construção de uma “sociedade moderadamente próspera” em todos os aspectos até o centenário do Partido Comunista Chinês, em 2021, e ainda transformar a China em uma “sociedade socialista harmoniosa” até 2049, no centenário da Revolução Popular-Socialista.

Leia também: Como pode a inflação estar baixa e os preços das mercadorias nas alturas?

Nesse sentido, compõe o objetivo de construção da “sociedade moderadamente próspera” a superação da extrema pobreza até 2021, sendo que o dragão asiático não desistiu de sua empreitada mesmo diante da covid-19, e designou o desafio como prioritário em sua agenda político-econômica deste ano.

Desta forma, chama a atenção a queda colossal da população rural que vivia abaixo da linha da pobreza: entre 1978 e 2018 sua incidência passou de 96,2% para 1,7%, valendo destacar que o Relatório de Trabalho do Conselho de Estado chinês de 2020 aponta que este índice teve queda para 0,6%.

Além disso, entre 2012 e 2018, a população afetada pela pobreza rural foi reduzida de 99 milhões de cidadãos para 16,6 milhões e, de acordo com a linha da pobreza internacional do Banco Mundial, desde 1978, mais de 800 milhões de chineses foram retirados da pobreza, frisando que esta cifra representa mais de 70% da quantia global do período.

Leia também: China adere a acordo global de R$ 11 bi para distribuição de vacina contra covid-19

Assim, entre 1949 e 2018, a expectativa de vida do povo chinês aumentou de 35 para 77 anos, caracterizando-se enquanto uma expectativa mais alta do que a média mundial de 72 anos, além de que, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em relatório de 2018, entre 2006 e 2017, o gigante asiático experimentou o crescimento salarial mais rápido do mundo.

Destaca-se que a recuperação econômica chinesa que narramos – e que se mostra oposta à estagnação mundial – se dá como consequência direta das inéditas, rigorosas e eficientes políticas sanitárias e econômicas que o gigante asiático tomou para a contenção da covid-19.

Isto porque estas permitiram a rápida retomada produtiva do país, de tal forma que o planejamento político-econômico chinês, novamente, expõe de forma concreta sua superioridade diante da anarquia do mercado mundo afora.

*Melissa Cambuhy é graduada em Direito, com habilitação especial em Direito e Desenvolvimento, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestra em Direito Político e Econômico, pela mesma instituição, professora e pesquisadora, cuja agenda de pesquisa tem como foco o processo de desenvolvimento nacional chinês.

Editado por: Leandro Melito
Tags: chinacrescimentopib

Veja mais

perseguição

‘Objetivo do ato era chamar atenção do governo federal’, diz advogado do Moinho detido após protesto em SP

Política e História

Livro defende herança de Mao Tsé-Tung na construção da China como potência

coletiva de imprensa

‘A gente senta na mesa com o agro, mas não pode virar as costas para mortes bárbaras’, diz governador da Bahia sobre violência no campo

em meio ao genocídio

Brasil zera exportações de petróleo para Israel em 2025, apontam dados oficiais

DOCUMENTÁRIO

As grandes lições de Spike Lee na produção e direção de ‘Katrina: Depois da Tempestade’

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • Rússia
    • EUA
    • Cuba
    • Venezuela
    • China
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.