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Início Política

Educação na pandemia

Municipários da Capital encerram greve sanitária mas educadores seguem mobilizados

TJ-RS determinou o retorno imediato da categoria, mesmo com recurso do Simpa demonstrando não haver condições seguras

26.out.2020 às 15h05
Porto Alegre
Pedro Neves

Palavra de ordem "Escolas Fechadas, Vidas Preservadas" tem sido utilizada por diversos setores da comunidade escolar pelo estado e país - SIMPA

Em assembleia geral realizada na última sexta-feira (23), os municipários de Porto Alegre decidiram por encerrar a greve sanitária encampada pelos trabalhadores da educação desde o dia 19. Esta forma de luta foi realizada em protesto à determinação do governo municipal em executar, desde setembro, um calendário de retorno às atividades presenciais na rede municipal de ensino, mesmo sob protestos da comunidade escolar e do Sindicato dos Municipários (Simpa).

O cronograma começou pela parte da alimentação e atividades de apoio, com regime de revezamento dos professores, com previsão de retorno total das atividades presenciais ainda no mês de novembro, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Antes disso, a prefeitura já havia encaminhado o retorno das aulas do ensino infantil na rede de escolas comunitárias conveniadas.

Desde então, o Simpa tem protestado contra esse retorno presencial, sob o argumento da falta de condições seguras para impedir a disseminação do coronavírus. Em função da insistência do governo em dar prosseguimento ao retorno das atividades presenciais, o Simpa declarou greve sanitária, como forma de resistir e denunciar a falta de diálogo do governo de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e o risco à vida dos estudantes e trabalhadores.

Informações atestam não haver segurança

No dia 22, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) acolheu requisição do governo municipal, que, através da Procuradoria Geral do Municipio (PGM), exigiu na Justiça o retorno imediato de toda a força de trabalho às escolas da rede, segundo calendário imposto pela administração Marchezan. Mesmo com recurso do Simpa, o TJ-RS manteve a decisão e ainda impôs multa de R$ 40 mil reais por dia de descumprimento da medida.

No recurso, o sindicato anexou as informações, divulgadas publicamente, que as escolas da rede sequer tinham condições materiais, como equipamentos de proteção individual e álcool suficientes. Ou seja, segundo o sindicato, o município nem mesmo cumpre os protocolos mínimos que foram estabelecidos em decreto pela própria gestão.

Conforme argumenta o Simpa, 80 escolas da rede municipal já informaram não terem as condições sanitárias para o retorno, sendo que 73 destas informaram a situação através do Sistema Eletrônico de Informações da Secretaria Municipal de Educação (Smed). Além disso, 14 destas escolas foram vistoriadas pela Comissão de Saúde e Segurança do Trabalho (CSST), constatando que as mesmas não atendem às normativas do próprio governo municipal.

Mesmo com essas informações anexadas ao pedido de recurso da decisão do TJ-RS, foi mantida a decisão de cumprimento do calendário da prefeitura, assinada pelo desembargador Leonel Pires Ohlweiler. Em trecho da decisão, ele afirma que os servidores do município não estão obrigados a retornar a locais de trabalho sem as devidas condições sanitárias. Porém, segundo o Simpa, já são 23 casos confirmados de covid-19 nas escolas da rede municipal.

Professores demonstram preocupação

A decisão tirada de encerrar a greve sanitária foi uma resposta à determinação do TJ, que ordenou o retorno imediato aos locais de trabalho. Segundo Maria José da Silva, diretora da Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Município de Porto Alegre (Atempa), o número de profissionais com suspeita de contaminação, na educação infantil, cresce cada vez mais. Ela lamenta o fim da greve sanitária, pois argumenta que, agora, a decisão de manter as escolas fechadas será tomada de forma local.

Para Maria José, há muita insegurança em relação à narrativa de haverem medidas de prevenção suficientes, sendo que os professores sentem falta de diagnósticos precisos sobre a quantidade de casos confirmados em cada comunidade. Ainda segundo a diretora da Atempa, as direções precisam continuar com os registros das dificuldades apresentadas, principalmente agora que está colocada a obrigação de atender presencialmente os alunos e familiares.

O Simpa, após o fim da assembleia, declarou que dará continuidade com a campanha "Escolas Fechadas, Vidas Preservadas", com a organização de plenárias setoriais, visando manter a mobilização e o contato com as comunidades escolares. Também terão continuidade as visitas aos locais de trabalho, para verificar as condições sanitárias das escolas, em parceria com as comissões da Câmara Municipal e outras entidades ligadas ao setor da educação e da saúde.


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Editado por: Marcelo Ferreira
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