Ponto a ponto

BdF Explica | 5 anos depois, por que a reparação do crime em Mariana é insuficiente

Como eliminar a contaminação do ar, do solo, das águas, recuperar fauna e flora e assistir mais de 700 mil atingidos?

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Escola destruída pela lama da Samarco/Vale/BHP na comunidade de Paracatu de Baixo, em Mariana. Cinco anos após o crime, materiais escolares permanecem em meio à destruição - Pedro Stropasolas/Brasil de Fato

Passados cinco anos do fatídico 5 de novembro de 2015, quando as mineradoras Samarco/Vale/BHP despejaram 43,8 milhões de metros cúbicos de lama tóxica na bacia do rio Doce, é preciso estimar o tamanho do crime – do ponto de vista social, cultural e ambiental – para entender por que a reparação praticada é considerada insuficiente.

Neste BdF Explica, resgatamos os impactos da lama sobre o ar, o solo, a água, sobre a saúde e o modo de vida das quase 700 mil pessoas atingidas. Mais do que isso, inserimos o crime praticado em Mariana (MG) no contexto de exploração capitalista da mineração no Brasil.

Apesar do crime dizimar comunidades e despejar material tóxico até o Oceano Atlântico, coube às mineradoras o papel de gerenciar a reparação do desastre, em um processo repleto de violações. Quais as consequências disso? 

Assista ao BdF Explica e entenda:

Edição: Rodrigo Chagas