Desmonte

Trabalhadores capixabas entram na justiça contra venda da Petrobras

Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo, o estado pode perder 43% da receita com privatização

São Paulo (SP) |
Os sindicatos destacam que a não realização de audiência pública para discutir a privatização fere "o princípio constitucional da publicidade, da moralidade administrativa, e o acesso à informação". - Sindipetro - ES

Sindicatos e partidos políticos moveram uma ação civil pública contra a privatização da Petrobras no Espírito Santo. Eles pedem a paralisação do processo até que seja apresentado um estudo sobre os impactos socioeconômicos na região, e as políticas públicas de minimização dos danos. Outra exigência, é a realização de audiência pública com a sociedade e funcionários da estatal.

Serão incluídas na privatização as unidades administrativas e operacionais, além do Terminal Norte Capixaba, nos municípios de Jaguaré, Linhares e São Mateus.

O texto aponta que “a política de desinvestimentos que a Petrobras realiza no Estado do Espírito Santo não leva em consideração os impactos econômicos que podem causar ao mercado interno capixaba e de municípios afetados”.

O processo é movido pelo Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro/ES), a Associação de Engenheiros da Petrobras (AEPET), a Central Única dos Trabalhadores do Estado (CUT/ES); o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos); e o PT e Psol. 


 

Edição: Michele Carvalho