10 mil kgs de aipim

Programa Bem Viver destaca o trabalho de produtores de mandioca agroecológica

Com produção baseada em princípios agroecológicos, assentamento sofre ameaça de despejo por "causar riscos ambientais"

Ouça o áudio:

Assentamento Osvaldo de Oliveira é referência na produção de produtos agroecológicos - MST-RJ
Juiz alega que o assentamento agroecológico "coloca em risco a preservação ambiental da área"

A edição do programa Bem Viver desta quarta-feira (18) destaca o Assentamento Oswaldo de Oliveira, localizado na cidade de Macaé (RJ). Por lá, as famílias assentadas já produziram mais de 10 mil quilos de mandioca agroecológica. A produção da raiz foi repassada para o município como parte do Programa Nacional de Apoio à Alimentação Escolar (PNAE).

No entanto, as famílias da região estão sob ameaça de despejo. A justificativa é de que "o assentamento coloca em risco a preservação ambiental". Entretanto, a produção do local é baseada em princípios agroecológicos. "Estamos até construindo uma casa de farinha em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)" afirma Nelson Freitas, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e assentado do projeto, destacando que o local também é um espaço de troca de conhecimento entre estudantes e produtores rurais.

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No quadro Com Ciência, o biólogo Renan Santos, colunista do Brasil de Fato, reflete sobre o impacto social do coronavírus. "É impossível não pensar no carácter pedagógico que essa pandemia têm. Como serão as aulas no futuro? Trabalhar com os estudantes sobre assuntos como saúde pública e microbiologia será mais fácil ou mais difícil daqui pra frente?" indaga Renan, que também é professor de ciências biológicas.

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No Amapá, o apagão continua. Há dias você acompanha no Bem Viver o clima de tensão e desespero que a ausência de energia elétrica vem causando em moradores de 14 municípios do estado. Trabalhadores do ramo alimentício lamentam a perda de alimentos que estragam devido a ausência de refrigeração. 

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Outro destaque dessa edição é a decisão do Ministério Público Federal, em parceria com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que estipula um prazo de 30 a 90 dias para o atendimento de trabalhadores que precisam de uma perícia médica para liberação de auxílios e benefícios previdenciários. 


Produção da Rádio Brasil de Fato vai ao ar de segunda a sexta-feira / Brasil de Fato / Bem Viver


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Edição: Michele Carvalho