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Radinho BdF traz dicas sobre reciclagem

Na edição de hoje, crianças e catador falam sobre o reaproveitamento de materiais e seus benefícios para o meio ambiente

Ouça o áudio:

As cores das lixeiras de coleta seletiva são padronizadas internacionalmente para facilita a identificação por qualquer cidadão - Gettyimages
Muitas embalagens que vão para o lixo podem se transformar em brinquedos incríveis

O Radinho BdF desta quarta-feira (18) fala sobre reciclagem, um assunto muito importante e necessário. Reciclar é reaproveitar um resíduo (comumente chamado de lixo) que seria descartado, para criar um novo produto e diminuir a produção de rejeitos que poluem a natureza.

Segundo o Banco Mundial, no Brasil são descartadas mais de 2 milhões de toneladas de plástico por ano. E para onde será que vai esse lixo todo?

Sem processos como a reciclagem, esse resíduo muitas vezes pode acabar em um "lixão", produzindo gases de odor desagradável que poluem o lençol freático do planeta Terra.

Para diminuir a produção de resíduos e ajudar a cuidar do nosso planeta, podemos realizar processos como a reciclagem. De acordo com os amigos do Radinho BdF, Humberto Mamadouba, de 8 anos, e Rafik Souza da Silva, de 12 anos, os materiais que podem ser reciclados são: vidro, plástico, papel, lixo eletrônico, papelão, metal e também o lixo eletrônico - como celulares, computadores, entre outros. 

Como reciclar? 

Sempre que reutilizamos um material que seria descartado, estamos reciclando. Uma ótima maneira de fazer isso é separa o lixo orgânico do reciclável em casa, como faz a família do Lucas Levy, de 4 anos, morador de São Paulo.

Outro amigo do Radinho BdF que dá um destino certo para o seu lixo é o Augusto Mussa, que separa os recicláveis para entregar aos catadores, profissionais importantes para esse processo de reaproveitamento.

O catador Cleiton Emboava participou desta edição e conta que chega a carregar até 200 quilos de recicláveis por dia.

Quem também faz esse trabalho importante é a mãe do Ítalo Gabriel de Souza, de 7 anos, morador da zona leste de São Paulo. E se você não conhece nenhum catador no seu bairro, peça para o adulto que cuida de você chamar um pelo aplicativo do Pimp My Carroça.

E você, já pensou em algum destino para os recicláveis da sua casa? Que tal aprender a criar algo bem legal com eles? Para você soltar a sua imaginação, a jornalista Patrícia Giuffrida, do grupo Contadores do Sótão, conta a história da fábrica de brinquedos. Já pensou, uma fábrica só de brinquedos recicláveis? Isso é possível!

Na sua casa, você pode criar um cavalinho de pau com apenas uma garrafa pet e um cabo de vassoura. Quem vai te ajuda a colocar a mão na massa, é a professora Meire Fonseca, que ensina como criar brinquedos com lixo reciclável doméstico.

Além de brinquedos, também é possível criar instrumentos musicais com os materiais recicláveis. Quem fez isso foi a Banda de Lata Criança Feliz, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).Tudo começou na Escola Criança Feliz, do assentamento Recreio, localizado em Quixeramobim (CE). As latas e baldes se tornaram instrumentos e a música passou a fazer parte do dia a dia dos alunos.


Toda quarta-feira, uma nova edição do programa estará disponível nas plataformas digitais. / Brasil de Fato

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O programa Radinho BdF vai ao ar às quartas-feiras, das 9h às 9h30, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista. A edição também é transmitida na Rádio Brasil de Fato, às 9h, que pode ser ouvida no site do BdF.

Em diferentes dias e horários, o programa também é transmitido na Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), e na Rádio Terra HD 95,3 FM.

Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o Radinho BdF de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: [email protected].

O material é produzido pela equipe do Brasil de Fato e conta com aconselhamento de Juliana Doretto, professora da PUC de Campinas que estuda como as crianças e jovens aparecem nas notícias.

Edição: Michele Carvalho