Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

DESIGUALDADE

Pandemia aprofundou o racismo no mercado de trabalho, aponta estudo do Dieese

Entre o 1º e o 2º trimestre de 2020, cerca de 6,4 milhões de homens e mulheres negras perderam seus empregos

20.nov.2020 às 15h11
Porto Alegre
Redação

O perfil do trabalhador de aplicativo é variado, mas aqueles que realmente precisam do serviço para sobreviver são, em sua maioria, “pessoas bem pobres, moradores de favelas e negros” - Divulgação

Um estudo lançado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no dia 10 de novembro, aponta o aumento das desigualdades entre negros e brancos no mercado de trabalho do Brasil durante a pandemia. O estudo revela que homens e mulheres negras sentiram mais fortemente os danos do isolamento social e da redução da atividade econômica, se comparado com a população branca.

O estudo ressalta ainda a mobilização do movimento sindical e social pela Medida Provisória 936 e pela aprovação do auxílio emergencial, o que garantiu certa proteção para milhões: "Enquanto isso, outros tantos não conseguiram receber a ajuda ou tiveram o pagamento liberado com bastante atraso. Para esses brasileiros, pobres, afastados dos direitos garantidos em lei pelo emprego protegido, coube escolher entre a fome ou ir para rua buscar trabalho mesmo com a possibilidade de encontrar o vírus".

Os dados foram obtidos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e demonstram que a maioria das pessoas que saíram da força de trabalho são negras. Entre o 1º e o 2º trimestre de 2020, cerca de 6,4 milhões de homens e mulheres negras perderam seus empregos ou deixaram de procurar trabalho devido à falta de perspectiva, enquanto as pessoas brancas na mesma situação somam cerca de 2,4 milhões.

::Negros são apenas 3% dos servidores de nível superior no Rio Grande do Sul::

Se a comparação for entre o 4º trimestre de 2019 e o 2º trimestre de 2020, a desigualdade é ainda maior: o numero de negros desempregados ou que deixaram de procurar trabalho subiu para 7,4 milhões, enquanto o numero de brancos na mesma situação chegou a 2,7 milhões.


Estimativa de pessoas presentes na força de trabalho de acordo com os trimestres, por raça e gênero / Dieese

Demitidos e subutilizados

Cerca de oito milhões de pessoas no Brasil perderam seus empregos, entre o 1º e o 2º trimestre de 2020. Destes, mais de 70% são negros, cerca de 6,3 milhões de pessoas. O estudo apontou ainda que, entre o 4º trimestre de 2019 e o 2º de 2020, 8,1 milhões de negros e negras estavam em situação vulnerável no país.

O Dieese considera que a crença de que é impossível conseguir um trabalho em plena pandemia, somada à preocupação com a possibilidade de contaminação e morte, impactam muito no aumento da taxa de desocupação e subutilização da força de trabalho disponível no país: "Para os homens negros, a taxa de desocupação passou de 11,8% para 14,0%, do primeiro para o segundo trimestre de 2020; para os não negros, de 8,5% para 9,5%; e para as mulheres negras, de 17,3% para 18,2%, no mesmo período".

Leia também: Desemprego alcança 13,13 milhões de pessoas e bate novo recorde

Além dos considerados sem ocupação ou sem trabalho, aumentou a quantidade de pessoas subutilizadas, ou seja, aquelas que pessoas que trabalham menos do que 40 horas semanais e que, se tivessem uma oportunidade, trabalhariam mais. Ou seja, pessoas que estão demandando mais trabalho.

Segundo o estudo, no 2º trimestre deste ano, cerca de 18% das mulheres negras estão subutilizadas, enquanto 14% dos homens negros se encontram na mesma situação. A taxa de subutilização da mulher não negra permaneceu em 11%, enquanto a de homens não negros foi de 9,5%.


Taxa de subutilização por raça/cor e sexo / DIESSE

Conclusões do estudo

O estudo conclui que existe desigualdade racial na inserção e ocupação de postos de trabalho no mercado brasileiro, onde negros e negras enfrentam mais dificuldades do que os brancos para conseguir uma colocação, além de terem menores rendimentos e, geralmente, conseguirem inserção em postos de trabalho menos protegidos e mais vulneráveis. Deixa explícito também que esse cenário já existia antes da pandemia, tendo a situação agravada pela disseminação do vírus.

"Homens e mulheres negros, ocupados em situação de informalidade, no trabalho doméstico e sem vínculo legal, foram os que mais sofreram os efeitos da parada da economia brasileira por causa do coronavírus", aponta o Dieese.

Confira o Boletim Especial "Desigualdade entre negros e brancos se aprofunda durante a pandemia".

Editado por: Marcelo Ferreira e Rebeca Cavalcante
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

soberania

Conselho Popular propõe aos chefes do Brics criação de big tech pública de países do Sul Global; leia discurso de João Pedro Stedile

Neoliberalismo

‘As estruturas do Banco Mundial e do FMI sustentam um Plano Marshall às avessas’, diz Lula na reunião do Brics

Solidariedade

Presidente de Cuba se reúne com artistas e parlamentares no Rio de Janeiro

POR CESSAR-FOGO

Brics defende criação do Estado palestino e denuncia uso da fome como arma de guerra por Israel

CÚPULA NO BRASIL

Exportação, Mercosul e inteligência artificial: os assuntos de Lula com os países-membros do Brics

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.