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Início Direitos Direitos Humanos

Mapa do acolhimento

Plataforma busca voluntárias para atendimento a mulheres vítimas de violência

Aumento de casos durante a pandemia ampliou a demanda por profissionais de direito e psicologia

04.dez.2020 às 14h37
São Paulo (SP)
Nara Lacerda

Organizada pelos movimentos feministas e de mulheres do Rio de Janeiro, a campanha tem o objetivo de dar visibilidade aos canais de denúncias de violência doméstica - Divulgação

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020 revelam que a violência contra a mulher cresceu durante a pandemia da covid-19. Mais de 147 mil chamadas foram registradas no 190, serviço de atendimento a vítimas, o que representa alta de 3,8%. Os casos de feminícidio subiram 1,9%. A evolução negativa do cenário foi percebida também pelas diversas redes de acolhimento que atuam no Brasil.

Uma delas, O Mapa do Acolhimento, está em busca de voluntárias em psicologia e direito para atender à busca por ajuda. A plataforma foi criada em 2016 pela rede de ativismo Nossas, impulsionada por um caso de estupro coletivo contra uma adolescente no Rio de Janeiro, que chocou o país. A ideia é conectar vítimas da violência de gênero a profissionais dispostas a ajudar.

Em um mês de existência, a plataforma reuniu cadastros de milhares de mulheres, entre vítimas em busca de ajuda e voluntárias para o atendimento e mapeamento de serviços públicos. O número de psicólogas atuando na iniciativa chegou a cerca de 600 no período inicial de atuação. São números que confirmaram a percepção sobre a urgência de acolhida jurídica e mental.

::Mortes de mulheres no Brasil têm raça e classe definidas, dizem pesquisadores::

"Apesar de a gente entender a importância de pressionar para garantir os direitos que já estão na lei, também entendemos que o tempo para conseguirmos oferecer o acolhimento psicológico e jurídico, que é o que as mulheres precisam para se fortalecer muitas vezes, é urgente. Então, paralelamente à política pública, seria importante oferecer umas resposta urgente à falta de acolhimento", afirma a psicóloga Larissa Schmillevitch, gestora do Mapa.

O desafio foi ampliado em meio à pandemia da covid-19. Apesar do número crescente de casos de violência, a busca por ajuda nas delegacias caiu quase 10%. Alguns serviços de atendimento passaram por mudanças por conta das políticas de distanciamento social.  A necessidade de ficar mais tempo em casa também agravou a situação, justamente porque é no ambiente doméstico que está a maior parte dos agressores. 

::Uma mulher é morta a cada nove horas durante a pandemia no Brasil::

Para enfrentar a situação, o Mapa do Acolhimento busca ampliar a rede de voluntárias com incremento de 5.500 profissionais em todas as unidades da federação. Atualmente, a iniciativa recebe quase um pedido de ajuda por hora. "A gente está nessa empreitada de conseguir capacitar cada vez mais as voluntárias, cadastrar e criar processos de acompanhamento melhores", ressalta Schmillevitch.

Além da ampliação da rede de atendimento, a plataforma lançou este ano a campanha #TôComElas, que produziu um Guia de Serviços Públicos e um Mapa dos Serviços Públicos de Proteção às Mulheres. O trabalho de compilação dos dados também foi feito por voluntárias e reúne todos os serviços disponíveis para atendimento e acolhimento de mulheres no Brasil, assim como informaçoes sobre o funcionamento desses serviços.

"A gente evoluiu em muitos sentidos, o entendimento das pessoas é maior sobre a violência, a sociedade no geral tem um pouco mais de informação. A frase 'em relação de marido e mulher não se mete a colher' está sendo mais relativizada em alguns meios. A Lei Maria da Penha foi uma lei muito importante e a rede de enfrentamento à violência também evoluiu. Porém, o que não evoluiu foi o investimento de recursos em um projeto de mudança estrutural", explica a gestora do Mapa do Acolhimento.

::Campanha de combate à violência contra a mulher alerta: agressão começa com palavras::

"A gente sabe que não vai ser rápido, mas precisa começar agora, continuar e se fortalecer", alerta Schmillevitch. "A solução vai precisar de apoio da educação, do sistema de justiça – extremamente machista, patriarcal e racista – quando a mulher tem a coragem de fazer um boletim de ocorrência, ela vai sofrer violências institucionais. Ela vai precisar de fortalecimento, acolhimento e assistência em todos os âmbitos", completa a psicóloga.

 

Editado por: Rogério Jordão
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