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Início Internacional

ação internacional

Argentina emite primeira denúncia por caso de violência obstétrica à ONU

Recursos legais foram esgotados no país pela vítima, que sofreu a violência há três anos

08.dez.2020 às 16h49
Buenos Aires (Argentina)
Fernanda Paixão
Grávida faz ultrassom no Hospital Materno Infantil de Brasília, Asa Sul

Grávida faz ultrassom no Hospital Materno Infantil de Brasília, Asa Sul - André Borges/ Agência Brasília

Instituições de direitos humanos na Argentina recorreram à Organização das Nações Unidas (ONU) em busca de justiça por um caso de violência obstétrica. O pedido de reparação é o primeiro desse caráter emitido pelo país à ONU.

A violência obstétrica consiste no maltrato físico e psicológico contra as pessoas gestantes e atenta contra os direitos sexuais e reprodutivos das vítimas. É considerada no mundo uma das práticas mais sistemáticas e invisibilizadas contra os corpos gestantes, sendo estes não reconhecidos como sujeito de direitos.

Leia mais: Abolir termo “violência obstétrica” dificulta respaldo às mulheres violentadas

A petição foi enviada ao Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher (CEDAW), da ONU, pela associação civil feminista Las Casildas e o estúdio de advogados Justiça e Reparação.

A ativista e integrante do Las Casildas, Violeta Osorio, explicou que esse caso é ilustrativo. "Este é um caso particular, com uma história única e individual, mas é um problema tão cotidiano que poderia ser o caso de qualquer uma de nós. Vamos diretamente aos tribunais internacionais, porque esta mulher não encontrou justiça na Argentina", comenta.

A Argentina possui desde 2009 a lei 26.485, de Violência contra a Mulher, e nela, contempla a violência obstétrica no artigo 6. Apesar disso, a legislação argentina não prevê penalizações para os profissionais de saúde que a praticam.

Leia também: Violência obstétrica: a dor psicológica e física que não deve ser calada

Las Casildas possui, de maneira autogestiva, um Observatório de Violência Obstétrica, e apresenta informações diante da falta de dados a respeito dessa problemática. A organização feminista aponta que 7 em cada 10 gestantes tiveram sua bolsa estourada artificialmente e não puderam tomar decisões autônomas sobre o seu trabalho de parto; e que 5 em cada 10 tiveram partos induzidos e 8 passaram pelo procedimento de episiotomia (corte vertical na área da vagina ao ânus realizado no parto natural).

O reconhecimento legislativo é um passo fundamental para a atuação da Justiça contra esse tipo de violência. Apesar disso, a vítima esgotou todos os recursos legais disponíveis na Argentina para reparar judicialmente o caso de violência obstétrica.

O Brasil possui mais de uma dezena de projetos de lei nesse sentido, porém, ainda não sancionou uma lei para definir e combater a violência obstétrica. Além disso, é o 2º país do mundo em percentual de cesarianas, segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde, de 2016. 

A associação Las Casildas, em comunicado, ressaltou o alarmante fato de que esse tipo de prática é agudizada pela falta de capacitação dos profissionais da saúde em gênero e direitos. Isso provocaria a dívida com a integridade, dignidade e bem-estar das pessoas gestantes e seus filhos.

Os próximos passos da denúncia à ONU dependem da resposta da CEDAW para buscar uma reparação à vítima. A expectativa é que este caso seja uma primeira porta para que o Estado tome medidas para garantir que esse tipo de violência não volte a acontecer.

 

Editado por: Rogério Jordão
Tags: argentinaonuviolência obstétrica
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