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Início Opinião

Paralelo histórico

Artigo | A cordialidade de Bolsonaro

O futuro com Bolsonaro é incerto; certeza apenas de que o homem não terminará bem

17.dez.2020 às 12h06
São Paulo (SP)
Manuel Domingos Neto

Durante a Ditadura Militar no Brasil - Reprodução

Para os que acham Bolsonaro grosseiro e ingrato com alguns de seus apoiadores de primeira hora, como generais e atrizes de TV, ofereço trechos de um livro que estou lendo por sugestão de Eliézer Rizzo:

“Os nazistas haviam recrutado as SA na condição de braços armados, cuja razão de ser era derrubar obstáculos no caminho do poder. Agora que a linha de chegada fora cruzada (Hitler tornara-se primeiro ministro e já era aclamado como Führer), a força encontrava-se sem função e líderes partidários faziam planos de enxugá-la. Em vez de aquiescer com essa medida, Ernst Röhm (o organizador das SA), se rebelou. Argumentando haver muitos outros alvos tentadores a atacar, entre eles corporações, latifúndios e qualquer propriedade que as SA pudessem pilhar. Na visão de Röhm, um movimento revolucionário precisava de um exército revolucionário e este teria de devorar tudo em seu caminho. Hitler tentou chamar o velho amigo à razão, mas Röhm era intransigente e chegou a aumentar o poder de fogo de unidades lotadas na capital – um gesto de ameaça.

Em 4 de junho de 1934, Hitler e Röhm voltaram a se encontrar. Bajulador ao máximo, o chanceler propôs um período de tréguas; as SA entrariam em licença por um mês e quaisquer decisões definitivas sobre seu destino seriam tomadas só depois da volta à ativa. Röhm – que deveria ter desconfiado – saudou a proposta e baixou a guarda. Em 30 de junho, foi preso por conspiração pela Gestapo, que deteve centenas de outras pessoas sob a mesma acusação. Ao receber um revolver com uma bala e o prazo de dez minutos para se suicidar, Röhm respondeu desafiador: ‘Se serei morto, que seja o próprio Adolf a fazê-lo’. Quando os dez minutos se esgotaram, dois assessores de Hitler atiraram nele, que teria morrido arfando ‘Mein Führer, mein Führer’”. (Do livro “Fascismo, um alerta” de Madeleine Albright, pp 46 e 47)

As SA, que de tão importantes já representavam uma ameaça ao Exército alemão, seriam destruídas pouco depois, na “Noite das Facas Longas”. O sangue rolou e os generais gostaram. Na época, eram os melhores e mais profissionalizados generais do mundo. Além de chefe de governo, Hitler se tornaria chefe de Estado e comandante das forças armadas, que rapidamente passaram a jurar fidelidade ao Führer, não mais à Constituição. 

Bolsonaro há muito anuncia seu desejo de ser ditador. Enaltece a ditadura de 1964, idolatra torturadores, manifesta vontade de fechar o Supremo Tribunal, escarnece parlamentares, governadores, partidos políticos, cientistas, jornalistas, mulheres, homossexuais, nordestinos… E se apresenta como cumpridor de missão divina. Suas atitudes seriam legitimadas pelo Criador.

Os que almejam o poder absoluto entremeiam lisonjas, afagos, cordialidades, grosserias e porretadas. Na ocasião oportuna, não hesitam em sangrar os que representam ou podem representar obstáculos às suas pretensões, revestindo tudo de explicações mentirosas. 

Assim tem sido ao longo da história. Hitler e Mussolini são apenas exemplos notórios. Os brasileiros, em particular os que vestem fardas, precisamos conhecer a experiência fascista. 

Bolsonaro ainda vive o tempo da cordialidade. O que pode aprontar pela frente não está escrito. O que está escrito é que este homem não acabará bem, assim como os seus apoiadores entusiasmados. 

Generais, recolham-se enquanto é tempo! Acordem, os protagonistas da guerra fria estão todos mortos! Os jornais que apoiaram os golpes de 1964 e de 2016 já tiram o time e, parece, ainda sobram juízes em Brasilia… 

Deputados, senadores, a política não se resume às emendas orçamentárias. Empresários agrícolas, vocês ficarão no prejuízo. 

Católicos, escutem Francisco!

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: bolsonarismobolsonarohitleropinião
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