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Início Política

DESCASO DO GOVERNO

Fuga do mentor do estupro coletivo de Queimadas completa um mês sem respostas

“Como alguém foge andando pela porta lateral de um presídio de segurança máxima?”; Governo da Paraíba em silêncio

17.dez.2020 às 15h35
João Pessoa (PB)
Redação

Protesto em 2014 durante julgamento do estuprador e assassinado das mulheres de Queimadas (PB) - Reprodução

Um mês foragido e nenhuma explicação. Esse é o quadro político da fuga do mentor do estupro coletivo de Queimadas. No dia 17 de novembro, Eduardo dos Santos Pereira, condenado a 108 anos de prisão, saiu caminhando pelo portão lateral do presídio de segurança máxima da Paraíba, o PB1, localizado em João Pessoa, capital paraibana. A explicação? Um agente poderia ter facilitado a sua fuga.


Foragido: Eduardo dos Santos Pereira; Ligue 197 / Reprodução

No momento, quatro policiais penais faziam a segurança do setor e foram levados à Central de Polícia para prestar esclarecimentos. Um deles foi autuado por facilitação culposa e liberado. Segundo a Polícia Civil da Paraíba, a facilitação é culposa porque a ação não teve a intenção de provocar a fuga, no entanto, um processo administrativo foi aberto para apurar todos os fatos.

No dia 24 de novembro, envolto a revolta do caso, o Movimento de Mulheres e Feminista da Paraíba, do campo e da cidade, lançou uma nota pública onde denuncia a fuga de Eduardo e pede proteção ao Estado para as vítimas e seus familiares, e as testemunhas do caso.

<<Mentor de estupro coletivo em Queimadas (PB) foge de presídio de segurança máxima>>

A nota também cobrava do Governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), um pronunciamento público a respeito do ocorrido. Até o momento nenhum pronunciamento foi feito. “Até mesmo, nem o afastamento do diretor do presídio foi feito, pois em qualquer situação de motim esse seria o procedimento, mas como para o Estado, a fuga do mentor do estupro coletivo e assassino de duas mulheres, não significa perigo à sociedade, tudo segue normalmente”, desabafou revoltada a militante Ana Cristina, da Marcha Mundial das Mulheres. Na nota, o movimento pergunta: “Como alguém foge andando pela porta lateral de um presídio de segurança máxima?” O documento completo pode ser conferido no link a seguir: bit.ly/3nSq4MU

Relembre o caso

Situada no Agreste da Paraíba, a cidade de Queimadas foi palco de um dos crimes mais hediondos da história do direito brasileiro e internacional. Trata-se do crime conhecido como a “Barbárie de Queimadas”, Cinco mulheres foram estupradas por dez homens – dentre eles três adolescentes. Duas delas foram assassinadas por terem reconhecidos os estupradores: Isabela Pajuçara (27 anos) e Michelle Domingos (29 anos). O crime foi “oferecido” por Eduardo dos Santos Pereira, a seu irmão, Luciano dos Santos Pereira, como presente de aniversário. Foi planejado com ao menos uma semana de antecedência, havendo o conhecimento de todos os homens envolvidos. Eles compraram cordas, fitas adesivas, máscaras entre outros acessórios para a tortura e destruição física dessas mulheres.
Um típico enredo de filme de terror: No dia 12 de fevereiro de 2012, as mulheres foram convidadas para a festa de aniversário de Luciano. Em algum momento da festa, as luzes foram apagadas, aumentaram o som para que ninguém ouvisse os gritos, e simularam um assalto. As mulheres foram amarradas e estupradas.

Devido à forte pressão do Movimento de Mulheres e Feminista da Paraíba, dos familiares das vítimas e do movimento dos Direitos Humanos, o julgamento do caso foi célere e causou comoção e indignação na população brasileira e mundial. Muitos protestos, movimentações e denúncias foram realizadas pelo movimento na ocasião do crime.

Ainda em 2012, seis dos autores foram condenados por estupro, cárcere privado e formação de quadrilha, a uma pena que se fosse somada corresponderia a 186 anos de prisão e os adolescentes envolvidos iniciaram o cumprimento das respectivas medidas socioeducativas.

“A situação atual demonstra apenas o quanto o Estado Brasileiro banaliza os crimes contra a vida das mulheres. É como Rita Segato – antropóloga e professora titular e emérita da UnB, aposentada há pouco tempo – diz: o Estado é uma espécie de máfia contra as mulheres, existe um segundo Estado, uma fraternidade criminosa entre homens. Pois vejam: Como o Governo do Estado da Paraíba não pode ser responsabilizado por essa ação? É impossível. Estamos acionando a Anistia Internacional para apurar essa violação grave e averiguar o descaso do governo da Paraíba com as vítimas e com a sociedade, que corre graves riscos com um fugitivo de alta periculosidade como esse solto às ruas”, declara Ana Cristina, militante da Marcha Mundial das Mulheres.

Editado por: Maria Franco
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