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Início Política

Educação

Bolsonaro intervém na UFPEL e não nomeia reitor eleito pela comunidade

Mais uma universidade pública do estado tem intervenção federal; Escolhida era o terceiro nome da lista enviada ao MEC

07.jan.2021 às 14h38
Porto Alegre
Redação

Comunidade acadêmica afirma que nomeação de outro nome que não o indicado pela comunidade é uma intervenção do governo federal - Reprodução

Em mais uma intervenção no processo democrático das universidades federais, o presidente Jair Bolsonaro não nomeia o reitor escolhido em eleição pela comunidade acadêmica da Universidade Federal de Pelotas. O presidente nomeou a professora Isabela Andrade, diretora do Centro de Engenharias da Universidade. Isabela fazia parte da chapa vencedora, porém foi o terceiro nome da lista enviada ao MEC, que continha, em primeiro lugar, o nome do professor que encabeçava a chapa vencedora, Paulo Roberto Ferreira.

A administração atual, eleita como a chapa "Uma UFPel Diferente", juntamente com a chapa eleita para administrar a UFPel no período de 2021 a 2022, "UFPel Diversa", repudiaram em nota a não nomeação do professor Paulo Ferreira. "Respeitar a vontade da comunidade é um pressuposto básico da democracia. Infelizmente, num governo federal cujo líder faz apologia a torturadores, nega o racismo, é condenador por ofensas contra mulheres e prega a não vacinação da população, não é surpresa que sejamos golpeados em nossa democracia e autonomia."

A chapa UFPreta, que disputou o processo eleitoral, também se manifestou contrária à intervenção, e lançou uma manifesto pedindo democracia e respeito à decisão da comunidade, ressaltando que o movimento bolsonarista e seus apoiadores não respeitam a democracia. "O Movimento de Resistências UFPreta reafirma seu compromisso no enfrentamento ao ultraliberalismo e ao neoconservadorismo protagonizados pelo governo federal que atenta contra a democracia, viola direitos sociais duramente conquistados pelas lutas populares e da classe trabalhadora."

A Gestão TUA, do Diretório Central dos Estudantes, também emitiu uma nota repudiando a nomeação. "Exigimos a nomeação do prof. Paulo Ferreira Jr, eleito democraticamente através de consulta à comunidade. É imprescindível para a manutenção da democracia, constantemente ameaçada no Brasil, a defesa da autonomia universitária. Nós, estudantes, não cederemos um passo em defesa de nossas universidades."

A Associação dos Servidores da UFPel (Asufpel) também demonstrou a sua indignação com o ocorrido, afirmando que o ato do presidente é um ataque contra a democracia e que este "tripudia" com a vida dos trabalhadores em educação, jogando no lixo décadas de construção social.

"A notícia que a professora Isabela foi nomeada como nova Reitora da UFPel apresenta desrespeito à autonomia universitária, à democracia e uma afronta aos trabalhadores/as e alunos/as. Um escárnio que precisa ser desfeito imediatamente. Não aceitaremos outro retrocesso, visto que dezenas de outras universidades brasileiras passam por ataques semelhantes."

O Associação dos Docentes da UFPel (Adufpel) também lançou nota, afirmando que este ato explicitou mais uma vez o caráter autoritário e proto-fascista do governo Bolsonaro. "A nomeação da professora Isabela Fernandes Andrade para reitora da UFPel representa um verdadeiro golpe à democracia e um ataque frontal à autonomia da Universidade e à comunidade universitária da UFPel, que elegeu, por maioria, o professor Paulo Roberto Ferreira Júnior como reitor e a professora Úrsula Silva como vice-reitora."

A comunidade acadêmica como um todo reafirma a disposição para combater esta decisão. Em live realizada na tarde de hoje, a vice-reitora eleita, Úrsula Silva, afirmou que todos irão se empenhar na reversão desse processo, mas que a professora Isabela faz parte do grupo que concorreu à eleição da Reitoria e que já se dispôs a estabelecer uma gestão em conjunto. No mesmo sentido, o prof. Paulo Roberto, reitor eleito, afirmou que os três nomes enviados ao MEC pertenciam à chapa eleita, para que não houvesse o risco de que um reitor não eleito fosse nomeado, mas que mesmo assim, o ato do presidente apresenta uma afronta à escolha da comunidade e que a prof. Isabela tomará posse e que estará junto com ela em uma gestão compartilhada.

Acompanhe a live da atual gestão e da chapa eleita:


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Editado por: Katia Marko
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