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Pandemia

Faculdade de Medicina da UFRGS emite nota sobre tratamento precoce para covid-19

A investida em "tratamentos precoces" e o afrouxamento das medidas de distanciamento preocupam o conselho da faculdade

15.jan.2021 às 14h49
Porto Alegre
Redação

Conselho da Faculdade de Medicina da UFRGS questiona a aplicação dos chamados "tratamentos precoces" para a covid-19 e defende o distanciamento e higiene pessoal - Divulgação

O relaxamento de medidas protetivas de distanciamento e proteção pessoal e o fornecimento de medicamentos sem comprovação científica para "tratamento precoce” da infecção por covid-19 estão preocupando os médicos e professores da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O Conselho da Famed se reuniu e emitiu uma nota com o posicionamento oficial da entidade. 

Segundo o Conselho da Famed, os chamados tratamentos precoces não têm comprovação científica de sucesso. O que é comprovadamente eficaz no controle da pandemia, segundo a nota, são as medidas de distanciamento social e de proteção pessoal, como as máscaras e higiene, por exemplo.

Completa ainda, que, investir na profilaxia (nome científico para os tratamentos precoces) para esta infecção é um erro de condução de política de saúde pública, quando na verdade as ações deveriam estar voltadas para a redução de casos de infectados e de óbitos causados pela doença.

Confira a nota completa:

NOTA DO CONSELHO DA FACULDADE DE MEDICINA

A centenária Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAMED-UFRGS), fiel a seus compromissos junto à sociedade brasileira, de garantir formação médica de alta qualidade, de produzir ciência de ponta e de promover saúde, vem, por meio desta carta, externar sua grande preocupação com as medidas de combate à epidemia de covid-19 adotadas em Porto Alegre.

O relaxamento de medidas protetivas de distanciamento e proteção pessoal, as quais possuem evidências significativas de efetividade, assim como o fornecimento de medicamentos sem comprovação científica para a profilaxia dessa infecção – o chamado “tratamento precoce” – incorrem em um equívoco na condução das políticas de saúde pública, as quais devem estar voltadas à redução de casos infectados e de óbitos causados por essa doença.

Tais medidas, além de ampliarem os gastos dos recursos financeiros públicos de maneira indevida, ameaçarão diretamente a saúde dos nossos concidadãos e fragilizarão ainda mais a qualidade da assistência prestada pelos profissionais de saúde, ampliando a tensão na linha de frente de enfrentamento a covid-19, graças à produção de uma demanda forçada. Ao recomendar-se tratamentos com eficácia não comprovada, além de não ser oferecida segurança individual ou coletiva, cria-se um precedente inquestionável de ruptura do uso da ciência na tomada de decisões para o melhor uso de recursos em saúde.

Cabe ressaltar a inexistência de evidências científicas que sustentem a implementação de tais medidas. Como exemplos, o National Institute of Health (NIH) dos Estados Unidos da América, e o National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido, ambos órgãos nacionais, não preconizam o uso dessas estratégias e medicamentos para tais fins. A Sociedade Brasileira de Infectologia também vem se manifestando sistematicamente no mesmo sentido. Todas essas instituições reconhecem a importância da vacinação para o controle da epidemia.

Apela-se para o espírito público de nossos gestores e solicita-se a revogação imediata das medidas adotadas em desconformidade com as orientações sanitárias e científicas, em benefício da sociedade porto-alegrense.

A FAMED-UFRGS, sempre atenta e compromissada com a saúde da sociedade brasileira, seguirá empenhada no combate a essa pandemia e na redução de seus impactos, defendendo a utilização das melhores práticas científicas e estando à disposição para manter diálogo e permanente troca de informações. A sociedade pode contar conosco.

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2021.


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Editado por: Katia Marko

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