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CULTURA

Com carnaval suspenso, blocos de BH se desdobram em atividades para sobrevivência

Prefeitura cancelou ponto facultativo entre 13 e 16 de fevereiro. Blocos concordam com medida

22.jan.2021 às 18h09
Belo Horizonte
Larissa Costa
Bloco Seu Vizinho

O bloco Seu Vizinho, que atua no aglomerado da Serra, está com uma campanha de financiamento coletivo - Créditos da foto: Facebook Bloco Seu Vizinho

Pela primeira vez desde o carnaval passado, blocos de Belo Horizonte se reuniram na noite desta quinta (21) para uma conversa virtual sobre como os coletivos têm se organizado e quais são as perspectivas futuras. Representantes da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) participaram da atividade, que contou com mais de 100 pessoas.

O carnaval 2021 de Belo Horizonte, que seria realizado entre os dias 13 e 16 de fevereiro, está suspenso e não será considerado ponto facultativo, conforme definido pelo Ministério da Economia em portaria publicada em dezembro. A decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) se alinha com a opinião de organizadores dos blocos, que veem a necessidade de, neste momento, priorizar o combate à pandemia.

Estamos tentando correr atrás. Temos muitos profissionais lutando pra conseguir viver

“Não vemos sentido em ter carnaval em um momento em que a gente está discutindo a sobrevivência das pessoas”, comenta Luiza Alana, arquiteta urbanista, produtora d’A Roda e embaixadora do coletivo Não é Não. Luiza conta que, mesmo antes da decisão da prefeitura, o bloco já tinha decidido em não sair às ruas mesmo que o feriado se mantivesse.

“Sempre foi um consenso dentro no nosso bloco que, enquanto não for realmente seguro, a gente não sai nem para ensaiar, nem em grupos pequenos. Vamos esperar a vacina e a área da saúde dizer que é seguro”, completa.

Carol Nogueira, que é uma das coordenadoras do Abalô-Caxi, afirma que o bloco não apoia nenhum tipo de movimentação carnavalesca que promova aglomerações. Além disso, ela não acredita que a festa aconteça ainda neste ano. “O que a gente vem pensando é, quando for seguro, mais para o final do ano, queremos retomar os ensaios, incentivar a participação do público. Até porque nos ensaios a gente consegue arrecadar uma grana passando um chapéu”, aponta.

 Estratégias de sobrevivência

Assim como outros grupos culturais e diversos artistas de Minas Gerais, os blocos de carnaval estão lutando para sobreviver nesta pandemia. O Abalô-Caxi, por exemplo, conseguiu ter acesso ao auxílio emergencial previsto na Lei Aldir Blanc.  

“Estamos tentando correr atrás. Temos muitos profissionais autônomos, muitos artistas, que estão precisando se desdobrar em mil para poder conseguir viver esses tempos tão complicados, de retirada de direitos. Sem incentivo financeiro é difícil que a gente disponha mais tempo para investir no bloco”, aponta Carol.

Para ela, além do problema da falta de financiamento, ainda há muito que avançar no diálogo entre o poder público e os mobilizadores da festa durante todo o ano, uma vez que o contato é feito somente para a organização do carnaval. “E como neste ano não vai ter a festa, não tivemos nenhum tipo de acompanhamento ou apoio para continuar as atividades que duram o ano inteiro”, ressalta.

No caso d’A Roda, o calendário de aprofundamento técnico para a bateria foi transformado em um curso virtual, em que uma parte dos participantes paga uma mensalidade simbólica. Esse recurso manteve a equipe de produção, que dependia exclusivamente dessa remuneração, até dezembro do ano passado.

Além disso, a estratégia do curso, segundo Luiza, foi também manter a bateria conectada para compartilhamento de ideias e de referências musicais. “Manter o bloco ativo foi um estímulo para todos na pandemia, porque todo mundo se viu preso em casa, preso em muitas preocupações e obrigações. O vínculo foi fundamental para manter a sanidade de muita gente”, comenta.

Financiamento coletivo

O bloco Seu Vizinho, considerado pelos organizadores como uma escola de artes, periférica e livre, desenvolve durante todo o ano atividades com crianças, adolescentes, adultos e idosos do aglomerado da Serra. Durante a pandemia, as ações culturais e de geração de renda para a comunidade foram suspensas.

Para contribuir na remuneração das pessoas e na manutenção da sede, o coletivo do Seu Vizinho está com uma campanha de financiamento mensal. Para saber mais sobre o projeto e participar é só clicar aqui.

Editado por: Elis Almeida

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