Caminhada das Cruzes

Entidades exigem vacinação universal em ato nesta sexta (29), em Porto Alegre

Manifestação vai lembrar as mais de 10 mil vidas perdidas para a pandemia no RS, além de pedir impeachment de Bolsonaro

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |
Luto e Luta
O objetivo da caminhada é lembrar as mais de 10 mil mortes no estado - Rebeca Belchior

Centrais sindicais e movimentos sociais de Porto Alegre promovem, nesta sexta-feira (29), às 18h, a Caminhada das Cruzes, no centro da capital gaúcha. A concentração está marcada para as 17h, no Largo Glênio Peres.

Durante o trajeto, os participantes levarão cruzes para lembrar as mais de 10 mil vidas perdidas para a pandemia de coronavírus no Rio Grande do Sul.

O grupo também reivindica um plano de vacinação universal da população, a retomada do auxílio emergencial de R$ 600 e o impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido).

“Já foram protocolados 62 pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados, apontando vários crimes de responsabilidade, mas até agora todos foram engavetados. Temos que aumentar a mobilização pelo Fora Bolsonaro nas redes e nas ruas, com todos os cuidados sanitários”, afirma o secretário de Organização e Política Sindical da CUT-RS, Claudir Nespolo.

:: Católicos e evangélicos apresentam 62º pedido de impeachment de Jair Bolsonaro ::

Para o secretário, “é fundamental a vacinação em massa da população". "O governador Eduardo Leite (PSDB) não pode ficar esperando a chegada de novas doses para enviá-las aos municípios, mas deve comprar vacinas porque os recursos foram garantidos na votação do tarifaço na Assembleia Legislativa. A rede do SUS permite fazer uma grande imunização, a exemplo de outras campanhas já realizadas”, defende.

Retorno do auxílio emergencial

Também será cobrada a manutenção do auxílio emergencial de R$ 600, aprovado pelo Congresso Nacional, que viabilizou renda básica para mais de 65 milhões de brasileiros e brasileiras no ano passado e que posteriormente foi reduzido a metade.

“Temos que pressionar deputados e senadores para retomar esse benefício, que garante renda e combate a fome e a miséria”, ressalta o secretário.

*Com informações da CUT - RS


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Fonte: BdF Rio Grande do Sul

Edição: Camila Maciel e Katia Marko