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CAPITAL PARASITÁRIO

Artigo | A casa de papel desta vez é digital

O sinal amarelo está acesso. Um punhado de magnatas não pode mais se apropriar de tanta riqueza e semear tanta miséria

31.jan.2021 às 14h37
Curitiba (PR)
Anísio Garcez Homem

A mim lembrou muito o método dos ladrões de banco da série "A Casa de Papel", que usaram seu tempo com os reféns para fabricar dinheiro físico sem lastro na produção comercial - Pedro Carrano

Todos estão acompanhando o desespero dos especuladores clássicos do mercado financeiro nos Estados Unidos. A dor de cabeça vem da intromissão de uma horda selvagem de pequenos compradores de ações. A compra massiva de ações, como as da empresa semi-falida GameStop, fizeram os preços delas subirem como foguete ao invés de despencarem em grotão profundo como apostaram os fundos de hedge, que pretendiam embolsar quantias fabulosas com estas artimanhas de cassino.  
 
O site Bloomberg descreve assim quem são estes forasteiros:

"…essa crise [da pandemia] ajudou a empurrar milhares, senão milhões de comerciantes de varejo para o mercado de ações dos EUA, criando uma nova força que, por enquanto, os profissionais parecem impotentes para combater".

Ou seja, impedidos de fazer girar seus negócios de restaurantes, floriculturas, padarias, pequenos serviços, essa gente pequeno-burguesa foi atirada para fora até mesmo da periferia do "mercado" capitalista. São pessoas dos chamados "comércios locais" acotoveladas e empurradas para o alambrado da pista de corrida pelos corpos musculosos e bem nutridos tecnologicamente de empresas de e-comércio e aplicativos de tele-entregas, etc.

Alguns estão chamando esse movimento de nova "revolução francesa" comparando estes paupérrimos investidores, muitos usando seus cheques de ajuda governamental para "investir" nestas ações, com a revolta da arraia miúda de 1789, em Paris. Um dos aplicativos tem o nome evocativo de "Robin Hood".
 
A mim lembrou muito o método dos ladrões de banco da série "A Casa de Papel", que usaram seu tempo com os reféns para fabricar dinheiro físico sem lastro na produção comercial, imitando algo que os bancos centrais e os especuladores alimentam constantemente para acumularem montanhas de lucros produzidos parasitariamente. Em algum momento da série a canção Bela Ciao foi entoada como um hino daqueles ladrões, dando-lhes um ar de heroicos partigianos. Logo, haverá um hino para estes novos "servos da gleba" furiosos por livrarem-se da escravidão de seus cartões de créditos e hipotecas.
 
A reação dos fundos hedges, das autoridades monetárias, dos armazenadores destes aplicativos, do Facebook, contra esses insurretos financeiros, está sendo tentar persegui-los, bani-los, excluí-los das redes e do mercado de ações e até incriminar alguns deles. Agem como o  Xerife de Nottingham contra o Robin Hood do arco e flecha.

Me parece que essa atitude destes milhões é um sintoma de um suspiro desesperado e utópico de setores médios em querer se apropriar de parte de um butim que está com a pequena turma do andar de cima. O problema é que este andar de cima nada mais é do que a primeira classe de um Titanic que afunda devido à crise de um sistema capitalista sem futuro.

Se os pequeno-burgueses – dita classe média – tentam puxar os grandes bilionários pelos pés para esvaziar-lhes os bolsos, aos operários e trabalhadores do mundo cabe apontar uma saída concreta e de resultado palpável para a produção de bens necessários à humanidade, tomando-lhes a propriedade privada dos meios de produção.  O sinal amarelo está acesso. Um punhado de magnatas não pode mais se apropriar de tanta riqueza e semear tanta miséria.

Editado por: Pedro Carrano

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