Esta segunda-feira (1), marcou o dia de campanha nacional pela redução dos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel. A ação é organizada pelos sindicatos dos petroleiros de todo o Brasil, também em apoio à greve dos caminhoneiros. Como parte das ações, o Sindicato de Petroleiros do Paraná e de Santa Catarina (Sindipetro PR-SC) doou 50 cargas de gás para sete cozinhas comunitárias de Curitiba e Campo Magro, por meio da articulação com a ação Marmitas da Terra, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O gás chegou na cozinha da Marmitas da Terra, onde são produzidas quentinhas para pessoas em situação de rua e de vulnerabilidade; da União de Moradores e Trabalhadores (UMT), que envolve moradores e associações das vilas Maria e Uberlândia, Formosa, Ferrovila, Canaã e Candinha; do Jardim Santos Andrade, no Campo Comprido; da padaria comunitária da vila 23 de Agosto, do Osternack; na cozinha do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, organizada pelo Movimentos Nacional da População de Rua (MNPR); da Vila Santa Maria, do bairro Tatuquara; e da ocupação Nova Esperança, na cidade de Campo Magro.

Gás chegou a sete cozinhas comunitárias / Ednubia Ghisi/MST Paraná

Entre julho de 2017 e janeiro de 2021, sob o comando dos governos Temer e Bolsonaro, a direção da Petrobrás aumentou em 59,67% o preço da gasolina nas refinarias. O diesel sofreu reajustes de 42,64% e o GLP (gás de cozinha) subiu 130,79%.

"Temos percebido que durante a pandemia, com todo o problema conjuntural, a gente se pega também no problema do valor dos alimentos e do preço do gás. Essa luta não é só dos trabalhadores da Petrobrás, mas também é uma luta do conjunto da sociedade", afirma Adriana Oliveira, militante do MST e coordenadora da ação das Marmitas da Terra.

Edição: Lia Bianchini