Antes fosse o troco prometido por Thiago Neves como as verdadeiras contas do Sport. A matemática que interessa e está causando apreensão é que define a permanência do clube na Série A. O Brasileirão acaba neste mês e a soma de tropeços bobos e trapalhadas do VAR ficam mais evidentes quando até saldo de gol tem feito a diferença para definir quem está (ou não) no Z-4.
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O filme prometido de “Nevar no Recife” ainda não rodou efetivamente na Ilha do Retiro, apesar da referência técnica de Thiago Neves no elenco. Por outro lado, a permanência do time na primeira divisão, dentro das circunstâncias da temporada, é digno de um típico roteiro de cinema. Entre tantos remendos e ameaças, um final feliz desejado.
Ao mesmo tempo, evitar a queda pode ser visto como um alento dentro de tantas bagunças na gestão do clubes nos últimos anos. Óbvio que quem torce pelo Sport está respirando a esperança de se afastar do Z-4, mas o argumento de ter mais receita – com a Série A 2021 – não significa, necessariamente, que o clube vai eliminar as crises que assolam finanças e política. Dinheiro é necessário, mas pode colocar sujeiras que precisam ser efetivamente eliminadas para debaixo do tapete.
*Daniel é torcedor do Sport
