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ÁFRICA

Zimbábue: Opositores exilados na África do Sul pressionam pela renúncia de Mnangagwa

Presidente é acusado de aprofundar repressão durante a pandemia; movimento planeja marcha de 490 km até a fronteira

05.mar.2021 às 10h07
São Paulo (SP)
Daniel Giovanaz

Emmerson Mnangagwa has been the president of Zimbabwe since 2017 - NJIKIZANA / AFP

Representantes de 44 organizações da sociedade civil e dirigentes da ala jovem de 14 partidos lançaram, no final de fevereiro, o Movimento de Resistência do Zimbábue (ZRM, na sigla em inglês).

Eles acusam o presidente Emmerson Mnangagwa, que comanda o país desde 2017, de aprofundar a repressão contra opositores durante a pandemia e prometem uma série de manifestações na semana que vem, caso suas demandas não sejam respondidas.

O presidente do ZRM, Elvis Mugari, e parte de seus membros-fundadores estão exilados no país vizinho, a África do Sul. Mugari emigrou em janeiro de 2019, após ser incluído na lista de procurados pelo Estado por organizar uma manifestação pacífica contra o aumento do preço dos alimentos.

Localizado no sul do continente africano, o Zimbábue vê a pandemia de covid-19 acirrar conflitos políticos iniciados há mais de duas décadas. No segundo semestre de 2020, cerca de 34% da população vivia na extrema pobreza, e a inflação era superior a 300% – a segunda maior do mundo.

:: Entenda a complexidade do contexto político do Zimbábue ::

“O regime desrespeita totalmente o conceito de separação de poderes, o constitucionalismo e os direitos do povo do Zimbábue”, afirma o presidente do ZRM. “O Poder Judiciário foi capturado, e hoje a lei é usada como ferramenta política para aterrorizar opositores, dissidentes, e todos que se levantam contra esse regime cleptocrático.”

Segundo Mugari, o governo responde com mão pesada às demandas dos trabalhadores na pandemia e nega a eles o direito de se engajar em ações trabalhistas, petições e manifestações. As organizações que compõem o movimento recém-fundado afirmam que as prisões e sequestros de jornalistas e opositores são cada vez mais frequentes.

O ativista explica ao Brasil de Fato que o movimento enviou uma carta a Mnangagwa na última quarta-feira (3) exigindo sua renúncia e o retorno imediato ao Estado de Direito. Se não houver resposta em uma semana, o ZRM promete iniciar protestos massivos dentro e fora do país até a queda do regime.

Ao todo, na África do Sul, estão exilados mais de 2 milhões de cidadãos do Zimbábue. “Se não houver resposta às nossas demandas, vamos fechar a embaixada e os consulados na África do Sul e fazer uma marcha pela liberdade de Joanesburgo [maior cidade sul-africana] até Beitbridge [na fronteira entre os dois países]”, promete o líder do movimento.

Se a promessa for cumprida, os ativistas terão que percorrer cerca de 490 km a pé.

Contexto

Independente da Inglaterra desde 1980, o Zimbábue realizou uma ampla reforma agrária na década seguinte, redistribuindo 85% das terras do país. O chefe de Estado que liderou aquele processo, Robert Mugabe, pertencia à União Nacional Africana do Zimbábue – o mesmo partido do seu vice e sucessor, o atual presidente Mnangagwa.

Em novembro de 2017, uma semana após ter sido demitido do cargo de vice, ele ascendeu à presidência com apoio do exército, levando Mugabe à renúncia, aos 93 anos.

Um dos pretextos mais comuns para as prisões e sequestros de opositores é o crime de traição por conspirar contra o interesse nacional. Nos dois primeiros anos, o governo Mnangagwa já acusou 17 sindicatos, jornalistas e ativistas de direitos humanos desse crime, enquanto Mugabe acusou quatro em 40 anos.

O atual presidente acusa embaixadas de países ocidentais de financiarem ativistas e centrais sindicais para desestabilizarem o país. O Zimbábue é considerado um regime não alinhado pelos Estados Unidos e pela União Europeia, que aplicam sanções econômicas unilaterais desde 2001.

“O governo aponta o dedo para embaixadas ocidentais porque não reconhece que falhou em cumprir as promessas que fez ao povo”, diz o manifesto de criação do ZRM.

:: Veja como está a situação da covid-19 no continente africano ::

Com 15 milhões de habitantes, o Zimbábue tem 1,5 mil mortes confirmadas por covid-19, mas as consequências da pandemia são mais amplas.

Como 94% da força de trabalho está na informalidade, o governo não conseguiu garantir renda mínima para todos durante a quarentena. O auxílio mensal no país, equivalente a R$ 15, não chegou nem à metade das famílias pobres. O pico de casos e mortes por covid-19 foi atingido na segunda metade de janeiro.

Editado por: Poliana Dallabrida
Tags: direitos humanosgovernozimbábue
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