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Movimentos sociais resgatam composições e artistas de esquerda em festival feminista

Festival Vozes Feministas acontece sábado (13) e homenageia mulheres de destaque na luta anti-imperialista

Brasil de Fato | Caracas (Venezuela) |

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Festival é organizado pela Jornada Anti-Imperialista e a Assembleia Internacional dos Povos - Elaine Campos - Resumen Latinoamericano

A Jornada Anti-Imperialista e a Assembleia Internacional dos Povos, que articulam movimentos populares de todo o mundo, organizam o festival Vozes Feministas. Por conta da pandemia, o festival será transmitido online, pelo YouTube, no sábado (13), a partir das 11h (horário de Brasília).

A atividade faz parte da semana internacional da mulher e busca resgatar composições e artistas femininas que marcaram a resistência dos povos da América Latina e do mundo. 

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Entre as homenageadas estão Cecília Todd, umas das vozes mais reconhecidas da música folclórica da Venezuela, a ativista do movimento negro e feminista Aja Black, dos Estados Unidos, e a rapper indígena boliviana Nina Uma.

Defender a valorização da cultura popular é outro objetivo da Jornada Anti-imperialista.

Nesse encontro, a música se mistura com militância na busca por um mundo sem repressão de gênero e sem dominação das potências econômicas. Stephanie Weatherbee, da Assembleia Internacional dos Povos, destaca a potencialidade da arte para transmitir uma mensagem política.

"A arte é uma das armas mais importantes na nossa luta contra o capitalismo, o imperialismo e o patriarcado. É uma forma de expressar quem somos, porquê lutamos e uma forma de imaginar o mundo que estamos construindo através das nossas lutas", afirma.

Edição: Poliana Dallabrida