Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Política

Articulações

Há espaço para barrar retrocessos, dizem senadores da oposição sobre disputas na Casa

Apesar de parlamentares pró-agenda liberal presidirem 7 de 13 comissões do Senado, oposição mantém otimismo

23.mar.2021 às 07h30
Brasília (DF)
Luara Wandelli Loth

Novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (C), e novo presidente da Câmara, Arthur Lira (dir.), foram eleitos com apoio de Bolsonaro, após liberação de R$ 3 bi em emendas parlamentares - Sérgio Lima/AFP

Apesar da composição da maioria das presidências das comissões do Senado Federal seguir a tendência de avanço das pautas econômicas do governo, ainda há espaço para articulações capazes de barrar os retrocessos para o campo progressista. Essa é a avaliação de senadores da oposição ouvidos pelo Brasil de Fato.

Das 13 comissões permanentes, 7 serão presididas por parlamentares que apresentam histórico favorável a projetos da agenda liberal.

A oposição garantiu a liderança de três comissões permanentes – Comissão do Meio Ambiente, Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. Outras cinco serão presididas por senadores considerados independentes.

:: Raio-x: liberais, ruralistas e donos de emissoras dominam 9 de 13 comissões do Senado ::

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), é possível explorar as divergências em favor da oposição.

“Tem gente que concorda com a política econômica do Bolsonaro, mas têm restrições a uma série de outras coisas”, pontua. Mesmo assim, o parlamentar avalia que, em geral, o governo consegue emplacar mais vitórias do que derrotas.

Caso Fundeb

Um exemplo do potencial de construir articulações para derrotar o governo em matérias de grande importância foi a vitória no caso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em janeiro de 2020.

A primeira versão do texto foi aprovada na Câmara dos Deputados com influência da base bolsonarista.

Os governistas haviam incluído emendas que destinavam 10% dos recursos do Fundeb para instituições filantrópicas e para a educação profissionalizante – incluindo entidades do Sistema S – , o que poderia retirar R$ 15,9 bilhões da educação pública, segundo uma estimativa da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e a Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca).

Os trechos acabaram sendo retirados durante a tramitação no Senado, que enviou à Câmara uma nova versão sem as emendas propostas pela ala governista. O novo texto, então, foi aprovado por 470 votos a 15 e sancionado sem vetos por Bolsonaro.

Articulação com "independentes"

“O Senado tem sido menos governista que a Câmara”, avalia Costa. “Sobretudo, se analisarmos os temas centrais, as medidas provisórias e as pautas que nós enfrentamos e conseguimos fazer alterações, derrubando matérias que vieram da Câmara, como Emendas Constitucionais”.

Para o senador, negociar com os parlamentares que não se alinham automaticamente às pautas do governo e apresentam algum nível de independência é uma das saídas da oposição. “Quando a gente consegue mobilizar os 40% [independentes], o governo não consegue ter os 60% que precisa e o derrotamos, como no caso de Emendas Constitucionais”.

Para Rogério Carvalho (PT-SE), líder da bancada do PT no Senado, os presidentes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) são exemplos de parlamentares não alinhados automaticamente às pautas do governo federal.

"Quem assumiu a CCJ e a CAE tem uma posição de maior independência. Principalmente o Otto Alencar na CAE, que tem uma perspectiva crítica ao governo”, pontua.

Em agosto de 2020, o senador Otto Alencar (PSD-BA) declarou que rejeita o alinhamento automático ao governo federal e o “voto de cabresto”. O partido do senador Alencar, o PSD, está listado entre as siglas que compõe o chamado centrão.

A avaliação de Randolfe Rodrigues (REDE-AP) sobre a composição das comissões e as possibilidades para a oposição no próximo biênio também é otimista.

No entanto, diferentemente de Rogério Carvalho (PT-SE), o parlamentar da REDE aponta a CCJ, dirigida pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), como um exemplo de uma comissão importante presidida por uma liderança afinada com o presidente Jair Bolsonaro.

:: Por que Bolsonaro não consegue compor no Senado um centrão aos moldes da Câmara ::

"Mesmo assim, eu acredito que há um espaço maior para a oposição no Senado”, avalia o parlamentar. “A recente constituição da liderança da oposição [cargo criado para facilitar a interlocução entre as oposições] foi feita exatamente para ter um equilíbrio de forças”.

O senador também expressa otimismo em relação à presidência do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), recém-eleito com apoio do Planalto e de dez partido, incluindo PT, PDT e REDE. “Ele se assemelha mais ao perfil de Rodrigo Maia.”

A REDE conseguiu uma vice-presidência na CDH, ocupada pelo senador Fabiano Contarato (REDE-ES).

Comissões presididas pela oposição

Para os parlamentares entrevistados pelo Brasil de Fato, a oposição no Senado conseguiu ser bem representada na Mesa Diretora, nas lideranças e nas Comissões Permanentes.

No caso do PT, duas comissões estratégicas para fazer oposição ao governo são presididas por membros do partido: as comissões de Direitos Humanos e a de Meio Ambiente.

A Comissão de Meio Ambiente é presidida por Jaques Wagner (PT/BA) e vice-presidida por Confúcio Moura (MDB/RO).

Sobre as suas expectativas na CMA, Wagner declarou ao Brasil de Fato que trabalha para que: “seja um espaço de diálogo, de superação de falsas dicotomias, de possibilidade de desbravarmos a área de tecnologia e descobrirmos, cada vez mais, a chamada economia verde.”

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) é presidida por Humberto Costa do (PT-PE). O cargo de vice é ocupado por Fabiano Contarato (REDE-ES).

O senador Humberto Costa contou ao Brasil de Fato que, enquanto presidente da CDH, pretende acompanhar as mudanças que a ministra Damares Alves realiza no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

“Ela está afastando pessoas que tenham qualquer vinculação com essa temática, botando militares e gente que não tem nenhum compromisso.”

O senador também manifestou estar especialmente preocupado com o tema do armamento da população. “Na nossa avaliação é que Bolsonaro está realmente preparando uma milícia para estar ao seu lado”, avalia o parlamentar.

“As comissões de Direitos Humanos e Meio Ambiente têm potencial enorme de puxar debates de interesse da agenda internacional que mexem com interesses econômicos", avalia Rogério Carvalho (PT-SE). 

Outra comissão gerida por uma legenda da oposição é a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), presidida pelo senador Acir Gurgacz (PDT/RO). A vice-presidência não está definida ainda.

Apesar de ser uma comissão considerada sob o controle da oposição, pelo fato de o senador ser filiado ao PDT, o perfil ruralista de Gurgacz converge com os interesses do agronegócio que segue na base governista em sua maioria.

Editado por: Poliana Dallabrida
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

AUDIOVISUAL NA LUTA

Mostra de Cinema da Terra discute produção de alimentos saudáveis, tecnologia e violência no campo em feira do MST

Perseguição

Glauber Braga visitará todos estados do país para apresentar a defesa de seu mandato

DIRETO DE BRASÍLIA

Ministros de Lula destacam papel da Feira da Reforma Agrária na formação de consciência política

Futuro

MST mira em energia solar, plantio de 10 milhões de árvores ao ano e parceria com China para máquinas e fertilizantes orgânicos

Visita de Estado

Lula chega à China para fortalecer cooperação e fechar acordos

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.