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Oriente Médio

Israel realiza eleições pela quarta vez em dois anos para decidir impasse político

Processo eleitoral acontece após Parlamento ser dissolvido por não conseguir aprovar plano orçamentário na pandemia

23.mar.2021 às 10h23
Redação
|Opera Mundi

Disputa entre Benjamin Netanyahu e Yair Lapid aquece eleição legislativa desta terça-feira (23/03) - Reprodução

Cerca de 6,5 milhões de israelenses voltam às urnas nesta terça-feira (23) para participar da quarta eleição legislativa em dois anos. O pleito decidirá o futuro do atual primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que está no poder de Israel há 12 anos. O novo processo eleitoral acontece após o Parlamento ser dissolvido por não conseguir aprovar o plano orçamentário de 2020 e 2021 em meio à pandemia da covid-19. 

O país vive um impasse político desde as últimas eleições (abril e setembro de 2019 e março de 2020), já que nem Netanyahu, do partido Likud, e seu principal opositor, Benny Gantz, da coalizão Azul e Branco, conseguiram conquistar apoio suficiente para formar maioria no Knesset, o Parlamento de Israel. 

Os políticos chegaram a fechar um acordo de governo conjunto para lidar com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, onde Bibi, como é conhecido o atual premiê, governaria até outubro de 2021, sendo substituído por Gantz. A aliança não findou. Em dezembro, os líderes do Likud e do Azul e Branco não chegaram a um acordo sobre o orçamento, o que levou à dissolução do Parlamento e à convocação de novas eleições. 

:: Leia também: Crise econômica generalizada é o cenário para o Peru em 2021, afirma analista ::

A decisão de Gantz de se juntar a Netanyahu não agradou os opositores de Bibi. A atitude resultou em um rompimento de algumas alianças que compunham a coalizão Azul e Branco.

Para o pleito de 2021, então, o nome de Yair Lapid, do partido Yesh Atid (Há Futuro), aparece como o mais provável rival de Netanyahu. Segundo pesquisas de intenção de voto, o Likud ganharia entre 27 e 30 cadeiras no Knesset. O número, distante dos 61 assentos necessários para obter a maioria da casa, obrigaria Netanyahu a buscar apoio de outras legendas.

Outros levantamentos, como a pesquisa de intenção de voto feita pelo Canal 13, aponta resultados semelhantes: o Likud aparece com 30 assentos, seguido pelo partido Yesh Atid, que teria 18 cadeiras. Em terceiro lugar está New Hope (Nova Esperança), de Gideon Sa'ar, com 10 lugares. A legenda Azul e Branco, ainda no levantamento do Canal 13, aparece apenas com quatro assentos.

Neste cenário, é possível que Netanyahu se volte aos partidos ultra-ortodoxos e de extrema direita. Há indícios que o líder do Yamina (Para a Direita), Naftali Bennett, que, inclusive, já foi ministro da Educação e da Defesa de Bibi, possa se juntar ao premiê. 

Segundo o periódico Times of Israel, Bennett assinou um compromisso de não se juntar ao opositor Lapid caso ele venha a ser primeiro-ministro. De acordo com o jornal, o líder do Para a Direita pediu que o próprio Netanyahu também assine o mesmo documento. 

:: Saiba também: Uma década de Guerra na Síria: “Não imaginava isso até hoje”, diz refugiada no Brasil ::

O documento, ainda segundo o Times, inclui o voto de não estabelecer uma coalizão com o partido islâmico Ra'am. Bibi chegou a cortejar o partido de Mansour Abbas para conseguir apoio e, assim, tentar uma maioria no Parlamento. O atual representante de Israel também tenta uma aproximação com o pequeno partido separatista Lista Árabe Unida.

Por outro lado, os partidos Trabalhista e Meretz já disseram que apoiarão Lapid como um possível substituto de Netanyahu. Com essas possíveis alianças, o bloco da oposição poderia conquistar 56 assentos, enquanto o governista alcançaria 50. Um outra pesquisa do jornal Jerusalem Post aponta que a oposição poderia angariar 57 assentos, enquanto que o bloco do premiê poderia ter 49. 

Bibi e a oposição israelense

Após 12 anos costurando alianças para se manter o governo, Netanyahu agora vê antigos aliados integrando o bloco opositor. Lapid, por exemplo, é um deles. Uma das bandeiras eleitorais do líder do Há Futuro é a defesa de um "governo de sanidade", uma expressão que usa para apontar a situação instável de Israel nas últimas eleições, além de denunciar o envolvimento em casos de corrupção de Bibi e fazer críticas da má gestão contra a pandemia do novo coronavírus.

Em 2013, Lapid aceitou se juntar à coalizão de Netanyahu, quando, inclusive, assumiu o cargo de ministro das Finanças. A atuação no Ministério não durou muito. Em 2014, o primeiro-ministro o demitiu alegando "desavenças políticas".

:: Leia mais: Egito recebe doação de 300 mil doses da vacina chinesa Sinopharm contra a covid-19 ::

A projeção de Lapid no cenário nacional pode ser explicado pelas atitudes de Gantz, quando este aceitou formar governo com Netanyahu. Ambos estavam unidos na coalizão Azul e Branco para confrontar Bibi nas três últimas eleições. No mais recente pleito, em março de 2020, o Likud assegurou 36 assentos e o Azul e Branco conquistou 33 cadeiras no Parlamento.

Tanto o nome de Lapid, quanto do Yesh Atid, ganharam maior repercussão após o rompimento da legenda com a coalizão liderada por Gantz, efeito que, segundo a imprensa israelense, teria contribuído para o crescimento do partido nas pesquisas.

Além de Lapid, Netanyahu enfrenta outros ex-ministros e políticos que já integram seu governo e seu próprio partido. É o caso de Sa'ar, ex-membro do Likud, que deixou a organização para formar o próprio partido, New Hope, e Avigdor Lieberman, ex-aliado e líder do partido ultranacionalista Israel Nossa Casa, são nomes que também aparecem na corrida contra Netanyahu. 

Pandemia em Israel 

Na eleição de março de 2020, a pandemia do novo coronavírus se instalava no território israelense. Agora, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins, o país contabiliza 828.672 casos e 6.102 mortes em decorrência da covid-19. No entanto, a campanha de vacinação de Israel é uma das mais rápidas do mundo. Até este domingo (21/03), as autoridades sanitárias já haviam vacinado mais de nove milhões de pessoas. 

Devido à pandemia, o Comitê Central Eleitoral do país afirmou que é esperado que a contagem de votos leve mais tempo que o normal, já que as 13.035 seções de votação instaladas em todo o país estão com medidas sanitárias para evitar contágio entre os eleitores. O comitê também estabeleceu locais especiais para atender pacientes da covid-19 e israelenses que estão em quarentena.

:: Leia também: Nos EUA, a vacinação tem seguido a rota do dinheiro ::

A campanha de vacinação é uma das apostas de Netanyahu para conquistar votos nesta eleição. No entanto, enquanto a população do país é vacinada, o governo israelense dificulta a entrega de equipamentos, de respiradores e de itens de proteção individual, como máscaras, luvas e demais itens para a Palestina.

A pressão internacional de órgãos ligados à Organização das Nações Unidas (ONU) fez com que o governo de Netanyahu cedesse e autorizasse parcialmente a entrada desses materiais sanitários.

O Emirados Árabes Unidos, por exemplo, chegou a enviar 20 mil doses do imunizante russo Sputnik V. A entrada das doses ocorreu através da fronteira com o Egito, pois o bloqueio imposto ao território da Palestina por Israel poderia travar a doação. A entrega aconteceu após o governo israelense ter bloqueado uma carga com duas mil doses da vacina da Rússia. O Ministério da Saúde palestino havia informado que todas as duas mil doses seriam administradas nos profissionais de saúde que atendem pacientes com covid-19 e os que atuam na linha de frente de emergências em geral.

Mesmo com a campanha, e apenas três dias antes da eleição, milhares de israelenses se manifestaram no último sábado (20/03) pedindo o fim da liderança do premiê. De acordo com o jornal Haaretz, manifestantes marcharam pelas ruas, agitando bandeiras e gritando palavras de ordem contra o premiê de 71 anos. Segundo a mídia israelense, cerca de 20.000 pessoas participaram das manifestações.

Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
Tags: eleiçõesisrael
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