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Início Bem viver Cultura

GOLPE DE 1964

Memórias da Resistência | Militares matam estudantes e derrubam Miguel Arraes

Na véspera do golpe, Arraes havia conversado com Jango e tentou articular uma reação com governadores do Nordeste

01.abr.2021 às 09h53
Recife (PE)
Vinicius Sobreira

Arraes governou Pernambuco três vezes e fortaleceu a criação de sindicatos e associações de agricultores - Reprodução

O golpe militar se consolidou na madrugada. E pela manhã o Palácio do Campo das Princesas já estava sob mira de tanques posicionados na rua da Aurora e Cais do Apolo.

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Na véspera, o governador Miguel Arraes havia conversado por telefone com o presidente João Goulart, o “Jango”, e tentou sem sucesso articular governadores do Nordeste.

Ao saberem da ameaça, estudantes do Ginásio Pernambucano, localizado na rua da Aurora, saíram em passeata em direção ao Palácio, protestando em defesa da legalidade.

Os estudantes Ivan Rocha e Jonas Albuquerque foram assassinados pelos militares, que deixaram outros três adolescentes feridos. Foram as primeiras vítimas fatais do regime. Arraes não renunciou e foi preso à noite. Seu vice Paulo Guerra, aliado dos militares, foi empossado.

Miguel Arraes foi levado ao 14º Regimento de Infantaria, no bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes. No dia seguinte seria mandado para Fernando de Noronha, que funcionava como prisão. No ano seguinte, já exilado, seria condenado a 23 anos de prisão por “subversão”.

Onze meses depois teve seu habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Foi liberto em maio de 1965 e exilou-se na Argélia, no norte do continente africano, de onde contribuiu com a articulação de movimentos de esquerda brasileiros e fez campanha pela libertação das colônias portuguesas na África.

Com a Lei da Anistia, em 1979, Miguel Arraes voltou do exílio. Chegou ao Rio de Janeiro num sábado, foi a Juazeiro do Norte (CE) e, na manhã seguinte, desembarcou no Recife. Na noite daquele domingo Arraes discursou para mais de 10 mil pessoas no “comício de boas vindas”, realizado no bairro de Santo Amaro.

Cearense do Crato, Miguel Arraes de Alencar, chegou ao Recife para cursar o ensino médio e, em seguida, direito na FDR (posterior UFPE). Foi governador de Pernambuco em três oportunidades (1963-64; 1987-90; e 1995-99). Faleceu em 2005.

Eleito governador em 1962 com apoio do Partido Comunista (PCB) e contra o candidato das oligarquias da cana de açúcar, Arraes fortaleceu a criação de sindicatos e associações de agricultores, promovendo ainda o “Acordo do Campo”, que estendeu o direito de salário mínimo também para os trabalhadores rurais.

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: 1964PERNAMBUCO
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