Pandemia

Brasil ultrapassa 350 mil mortes por covid e OMS compara situação a "inferno furioso"

Presidente Jair Bolsonaro reafirma rejeição às medidas de isolamento sanitário e promove aglomerações

Brasil de Fato |
Manifestações contra a postura do governo Bolsonaro representam a agonia de vidas diante da pandemia no país - Lula Marques/Fotos Públicas

O Brasil registrou 2.616 mortes por covid-19 nas últimas 24h, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização dos dados, o país contabiliza 351.334 vidas perdidas por conta da doença. 

Já os novos casos confirmados neste sábado (10) chegou a 71.832 pessoas. Assim, são 13.445.006 notificações oficiais desde o início das contaminações em território nacional. 

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O Brasil fecha a semana epidemiológica com 21.141 mortos, a pior desde o início da pandemia. A média móvel de casos diário também subiu, chegando a 3.020 óbitos a cada 24 horas. 

Inferno furioso 

É neste cenário que o epidemiologista Bruce Aylward, da Organização Mundial da Saúde (OMS), voltou a cobrar, nesta sexta-feira (9), medidas eficazes do Brasil diante da covid-19. 

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O cientista comparou a situação brasileira a um “inferno furioso”. Ele cobrou medidas sérias para conter a disseminação do vírus e afirmou que a “situação é muito, muito preocupante”.

Aylward destacou a urgência de o Brasil adotar os protocolos definidos pela OMS desde o início da pandemia. Ao mesmo tempo, ressaltou o isolamento social, com medidas básicas de higiene da mãos pela população, testagem em massa e rastreio de contágio. 

*Com informações da Rede Brasil Atual

Edição: Daniel Lamir