Um estudo feito pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (UFF) mostrou que as milícias expandiram seu poder e estão presentes em um quarto dos bairros da capital do Rio de Janeiro.
Somados, eles correspondem a 57,5% da cidade. O levantamento foi feito cruzando informações de operações realizadas entre junho de 2020 e fevereiro de 2021, repassadas pelas polícias ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), com o mapa dos grupos armados da Região Metropolitana.
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Além disso, o estudo também constatou que as polícias fizeram quatro vezes mais operações em territórios controlados pelo tráfico do que pelas milícias.
Em junho do ano passado, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar que determinava que apenas operações policiais excepcionais seriam permitidas no Rio de Janeiro por causa da pandemia de coronavírus.
Depois, em agosto, a restrição foi confirmada pela maioria dos ministros. No entanto, mesmo com a decisão, mais de 400 ações foram feitas no Estado até o fim de fevereiro. Os dados são da Polícia Militar e da Polícia Civil apresentados ao MP.
