ELEIÇÕES 2022

Lula é o único que ganharia de Bolsonaro nas projeções de 2º turno, indica pesquisa

De acordo com pesquisa Exame/Ideia, atual presidente tem desaprovação de 54%, a maior de seu governo até agora

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Bolsonaro ganharia de Doria, Hulk, Mandetta, Ciro Gomes e Sérgio Moro, e perderia para Lula, conforme aponta projeção - Miguel Schincariol/AFP

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria o único candidato a vencer Jair Bolsonaro (sem partido) em segundo turno caso as eleições presidenciais de 2022 acontecessem hoje. É o que mostra pesquisa feita pela Exame Invest Pro em parceria com o Idea, instituto de pesquisa especializado em opinião pública.

As projeções divulgadas nesta sexta (23) indicam que Lula aparece com 40% das intenções de voto em segundo turno, enquanto Bolsonaro figura com 38%. 

O capitão reformado venceria em segundo turno contra todos os outros possíveis candidatos a corrida ao Palácio do Planalto. Entre eles, João Doria, Ciro Gomes, Luiz Henrique Mandetta, Sérgio Moro e Eduardo Leite.

::Como Lula usa sua influência para avançar nas questões relacionadas à covid no país::

Ainda de acordo com a pesquisa, a avaliação do governo Bolsonaro é a pior desde o início da gestão, em janeiro de 2019: 54% desaprovam a maneira como o presidente trabalha. O mesmo número foi registrado em junho de 2020, durante o pico da primeira onda de infecção do novo coronavírus.

A rejeição é maior entre as classes D e E, onde 55% manifestam uma opinião negativa sobre Bolsonaro. As incertezas diante do auxílio emergencial 2021, cujo valor é menos da metade da quantia paga ano passado, assim como a morosidade da imunização, são apontados pelo Exame/Ideia como os principais motivos da desaprovação.
 
Outros 25% dos entrevistados aprovam o atual governo e 20% nem aprovam ou desaprovam. Os números favoráveis ao presidente continuam predominantemente na região Norte (51% de aprovação), e entre os evangélicos (44%).

O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 19 a 22 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.


 

Edição: Vinícius Segalla