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Início Internacional

Espanha

Direita vence eleições regionais em Madri; Pablo Iglesias anuncia saída da política

Conservador Partido Popular alcançou 65 cadeiras do Parlamento; Iglesias sai do Podemos para renovação do partido

05.maio.2021 às 10h11
Redação
|Opera Mundi

Isabel Díaz Ayuso tem mais de um mês e meio para negociar e selar uma aliança para conquistar maioria na Assembleia de Madri - Reprodução

O direitista Partido Popular (PP), da governadora de Madri e candidata à reeleição Isabel Díaz Ayuso, venceu nessa terça-feira (4) as eleições regionais madrilenhas. Até a noite de ontem, com quase 100% das urnas apuradas, a legenda de Díaz Ayuso somava 65 cadeiras na Assembleia regional, obtendo 44,72% dos votos, enquanto o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) alcançou 16,86%, o que lhe dá 24 cadeiras.

O PSOE, sigla do atual primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, está atrás do Mais Madri, que angariou o mesmo número de assentos, mas conta com 16,96% dos votos. Enquanto isso, o partido da extrema-direita, o Vox, conquistou 13 cadeiras e o aliado de esquerda do PSOE no governo nacional, o Podemos, contabilizou 10 lugares.

A Assembleia da capital da Espanha é formada por 136 cadeiras, sendo necessários 69 assentos para obter maioria.

Com esse cenário, para que consiga maioria na casa, Díaz Ayuso precisará formar alianças no Legislativo. A imprensa local aponta que o Partido Popular pode formar uma coalização com o Vox, totalizando 75 cadeiras.

Em uma possível aliança entre as siglas progressistas, uma coalizão entre PSOE, Podemos e Mais Madri, pode contabilizar 58 assentos na Assembleia, não o suficiente para formar maioria. O partido liberal Ciudadanos, que não alcançou o patamar dos 5% dos votos necessários para angariar assentos, passou de 26 deputados para nenhum neste pleito.

Em frente à sede do partido, os principais dirigentes do PP, Pablo Casado e Díaz Ayuso, celebraram a vitória que consideraram um "triunfo da liberdade" e um "primeiro passo" para as próximas eleições nacionais.

Os novos eleitos da capital espanhola tomarão posse no dia 8 de junho e terão no máximo 15 dias para propor o nome do próximo presidente do governo local. Em Madri, uma comunidade autônoma, o governador da região é chamado de "presidente da comunidade de Madri". Ou seja, Díaz Ayuso tem mais de um mês e meio para negociar e selar uma aliança caso o número final a obrigue buscar negociações. 

O resultado destas eleições só será válido por dois anos, uma vez que os madrilenos terão de voltar a votar em 2023, altura em que será realizada as eleições legislativas nacionais.

Apesar da eleição ter sido em meio à pandemia do novo coronavírus, a participação foi recorde. Mais de 80,7% dos madrilenos votaram, o que é quase 16,5 pontos percentuais a mais do que nas eleições de 2019.

Líder do Podemos anuncia que deixará política institucional

O líder do partido espanhol Podemos e candidato à Assembleia de Madri, Pablo Iglesias, anunciou também na terça-feira (4) que deixará todos os cargos institucionais na política ao reconhecer a vitória da direita nas eleições regionais.

"Deixo todos os meus cargos. Deixo a política entendida como política partidária e institucional", disse o ex-vice-primeiro-ministro da Espanha após uma campanha eleitoral repleta de ataques, incluindo uma carta com balas e uma ameaça de morte contra ele e sua família. 

Iglesias apontou a ministra do Trabalho e terceira vice-presidente do governo da Espanha, Yolanda Díaz, como a sua provável sucessora, já que o político ocupa a secretaria-geral do Podemos. A nomeação precisa ser aprovada pelo partido.

"Não vou ser um obstáculo para uma renovação da liderança que deve ocorrer em nossa força política", afirmou. "Não sei o que é o destino, caminhando eu fui o que fui", disse Iglesias, citando um fragmento de El Necio, canção do cubano Silvio Rodríguez. 

Em março, Iglesias decidiu deixar o Executivo espanhol com o objetivo de se candidatar ao governo de Madri e "deter o fascismo" na região. Com a vitória do direitista PP, o dirigente declarou que o "sucesso eleitoral" de Isabel Díaz Ayuso "representa uma tragédia para a saúde, a educação e os serviços públicos". 

"Prevejo que esses resultados irão agravar os problemas territoriais na Espanha. Madri nunca foi tão diferente. […] Estamos muito longe de agregar maioria suficiente para construir um governo decente", declarou.

Ex-professor de ciência política de 42 anos, Iglesias foi um protagonista da política espanhola desde a criação, em 2014, do partido Podemos, herdeiro dos protestos massivos contra a austeridade promovida pela União Europeia em 2011.

Denunciando a austeridade e a "casta" política e econômica, o Podemos se tornou a terceira força no Congresso espanhol. Em janeiro de 2020, formou o primeiro governo de coalizão centro-esquerda na Espanha e tornou-se um dos vice-presidentes do país. 

Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
Tags: direitaeleiçõesespanhaesquerda
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