Tragédia sanitária

Brasil registra 1.024 mortes por covid em 24hs; infectados em SP chegam a 3 milhões

Desde o início da pandemia, 422.340 pessoas já morreram no país em virtude do contágio pelo novo coronavírus

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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Jair Bolsonaro, em visita a Rondônia, na última sexta-feira (6): sem desistir de causar aglomeração - Anderson Riedel/Fotos Públicas

O Brasil registrou mais 1.024 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado neste domingo (9) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Desde o início da pandemia, 422.340 pessoas já morreram no Brasil em virtude do contágio pelo novo coronavírus.

Ainda segundo o Conass, foram identificados nas últimas 24 horas mais 38.911 casos de covid-19, com um total de 15.184.790 de infecções confirmadas desde março do ano passado.

Este o 46º dia consecutivo com a média móvel de óbitos acima dos 2.000 por dia, e o 101º acima das mil vítimas. Após os dados deste domingo (09), a média móvel dos últimos sete dias chegou a 2.100 óbitos.

Em que pese o quadro descrito, o governo federal segue tomando medidas que não auxiliam no combate ao surto. De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, pode faltar vacina no Brasil nos próximos dias, por falta de insumo importado da China, que ainda não teria tido sua venda autorizada no país asiático. 

Para Dimas Covas, o que está gerando este atraso são "sucessivas declarações desastrosas do ministro da economia, Paulo Guedes, e agora do presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a Chna".

::Quais são as diferenças entre as vacinas? E por que não se deve misturar as doses?::

São Paulo ultrapassa os 3 milhões de casos da Covid-19

Depois que passar da marca de 100 mil mortes por Covid-19 no sábado (8), o estado de São Paulo agora tem mais de três milhões de casos da doença. 

De acordo com boletim da pasta estadual de Saúde, já são 3.003.067 casos e 100.799 óbitos. Foram necessários 73 dias para o estado ir dos dois milhões de casos e aos três milhões, enquanto o tempo entre um e dois milhões de infecções foi de 143 dias. 

 

 

Edição: Vinícius Segalla