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Início Saúde

No olho da ciência

Anvisa recomenda a suspensão de AstraZeneca em grávidas após morte por trombose

Chance de ter trombose devido à covid-19, no entanto, ainda é expressivamente maior

11.maio.2021 às 11h54
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

O Ministério da Saúde ressaltou que eventos adversos como tal são extremamente raros e inferiores aos riscos apresentados pelo novo coronavírus - AFP

O estado de São Paulo suspendeu temporariamente a imunização de gestantes com comorbidades contra a covid-19 por vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o laboratório britânico AstraZeneca e a Universidade de Oxford. 

A decisão, que foi tomada após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar a suspensão do uso do imunizante, ocorre paralelamente ao registro de trombose em uma gestante que veio a óbito, depois de tomar a vacina da AstraZeneca, no Rio de Janeiro. 

:: Presidente da Anvisa confirma que recebeu pedido para alterar bula da cloroquina ::

Na nota técnica que recomendou a paralisação, a Anvisa afirma que a orientação “é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas covid em uso no país”, mas não cita o óbito da gestante do Rio de Janeiro. 

Também em nota, o Ministério da Saúde informou que investiga o caso, mas ressaltou, de antemão, que eventos adversos como tal são extremamente raros e inferiores aos riscos apresentados pelo novo coronavírus. Por isso, diferente da Anvisa, o Ministério da Saúde recomendou a manutenção da vacinação com o imunizante. 

O que causa mais trombose: vacina ou covid-19?

O infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Marcelo Otsuka, ressalta que a chance de trombose com AstraZeneca deve ser algo em torno de 10 mil vezes menor que a chance de desenvolver trombose usando anticoncepcional.

"Por causa disso deixamos de usar anticoncepcional? Não. Quem pega o coronavírus e tem um quadro grave tem em torno de 10% a 15% de chance de ter eventos tromboembólicos, o que é muito superior do que a vacina provoca”, afirmou à CNN.

 Até o dia 4 de março, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) registrou 222 casos de trombose, decorrente da presença de coágulo sanguíneo, entre 35 milhões de vacinados, ou seja, um caso a cada 175 mil imunizados, o que é considerada uma incidência muito baixa.

Um estudo britânico recente, publicado em abril, confirmou que há mais riscos de aparecimento de coágulos sanguíneos cerebrais em pacientes com covid-19 do que entre aqueles que foram imunizados.

De acordo com a pesquisa, a trombose venosa cerebral ocorreu em 39 pessoas dentro de um universo de 1 milhão de infectados. Já os números da EMA mostram que 5 entre 1 milhão de imunizados tiveram trombose.

"O risco de ter um [TVC] após a covid-19 parece ser substancialmente e significativamente maior do que após receber a vacina Oxford-AstraZeneca", disse Maxime Taquet, do Departamento de Psiquiatria de Oxford, em coletiva de imprensa.

Na mesma linha, John Geddes, diretor do NIHR Oxford Health Biomedical Research Center, disse que a “importância desta descoberta é que ela a traz de volta ao fato de que esta é uma doença realmente horrível com toda uma variedade de efeitos, incluindo aumento do risco de TVC [trombose venosa cerebral]”.

Falta de insumo da CoronaVac 

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou mais uma vez, nesta segunda-feira (10), que a lentidão no recebimento de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindo do laboratório chinês Sinovac pode afetar o cronograma de vacinação no país a partir de junho.

Na semana passada (6), Covas já havia dito que o atraso no recebimento do insumo não está relacionado à produção de IFA por parte do laboratório Sinovac, mas à demora na autorização de exportação pelo governo chinês, o que pode envolver, portanto, fatores geopolíticos. 

Um dia antes, Bolsonaro relacionou o novo coronavírus, que surgiu primeiramente em Wuhan, na China, a uma possível “guerra bacteriológica”.

"É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês", declarou o presidente.

Na mesma linha, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a covid-19 foi criada no país asiático.

"É muito claro que há uma limitação determinada pelo governo da China, dadas as circunstâncias das constantes manifestações inadequadas e absolutamente inoportunas do governo brasileiro através das suas autoridades", afirmou Covas nesta segunda-feira (10).

Segundo o governador João Doria (PSDB), aproximadamente 10 mil litros de insumo produzidos pela Sinovac aguardam liberação para serem enviados ao Brasil.

"Já existem 10 mil litros de insumos prontos na Sinovac aguardando autorização do governo da China para embarque, e cada vez que manifestações são feitas aqui de forma desagradável em relação à China, isso cria dificuldades claramente à autorização do governo chinês para o embarque desses insumos para o Brasil", afirmou Doria.

Nesta segunda, o Instituto Butantan entregou 2 milhões de doses da CoronaVac ao Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, totalizando 45 milhões de doses entregues à esfera nacional.

Até o fim de semana, o órgão espera entregar mais 2,1 milhões de doses, finalizando a remessa de doses firmada no primeiro contrato com o governo federal.

Vacinação e pandemia no Brasil

Até às 20h desta segunda, 35.909.617 pessoas receberam a primeira dose de vacina contra a covid-19, o que representa cerca de 16,96% da população brasileira.

Já a segunda dose foi aplicada em 18.073.591 pessoas (8,54% da população do país). No total, foram aplicadas 53.983.208 doses, segundo o último balanço do consórcio de veículos de imprensa. 

 A CoronaVac é responsável por 75% das vacinas aplicadas no país, enquanto a AstraZeneca, 26,4%.

Paralelamente aos percalços da vacinação, o Brasil registrou 889 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, até 18h desta segunda, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O número, no entanto, deve ser maior do que o registrado, uma vez que aos fins de semana os laboratórios e centros médicos trabalham em regime de plantão, por isso, com menor capacidade de registrar todos os casos. 

Com esses números, o Brasil alcançou 423.229 óbitos desde o início da pandemia. A Fiocruz contabiliza, porém, que o número de mortes pode ter superado 530 mil, devido à subnotificação.

Em relação ao número de novos casos, foram registrados 25.200 no mesmo período, totalizando 15.209.990 infectados.

Editado por: Leandro Melito
Tags: anvisacovid-19ministério da saúde
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