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Início Política

ELEIÇÕES 2022

Eleições do RJ estarão sob influência de Lula e Bolsonaro, aponta cientista político

Para Josué Medeiros, até o prefeito Eduardo Paes será um cabo eleitoral com limitação no embate entre as duas forças

21.maio.2021 às 14h24
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Lula Bolsonaro

No Rio, cientista político vê Lula apoiando o deputado Marcelo Freixo (Psol) enquanto Bolsonaro deve firmar aliança com o governador Cláudio Castro (PSC) - Ricardo Stuckert e Isac Nóbrega/PR

As eleições para a escolha dos governadores de estado em 2022 estarão sob forte influência da disputa nacional entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa é uma das principais certezas do professor de ciência política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Josué Medeiros, em entrevista ao Brasil de Fato.

Na conversa a seguir, ele reconhece a força como cabo eleitoral do prefeito do Rio, Eduardo Paes, de saída do DEM para o PSD, mas afirma que o efeito é limitado. "O estado do Rio terá uma eleição extremamente nacionalizada, pautada pela polarização entre Lula e Bolsonaro. Provavelmente, será o estado com maior incidência dessa nacionalização", explica Medeiros.

O cientista político comentou também que não enxerga uma aliança entre Paes e o deputado federal Marcelo Freixo (Psol) no primeiro turno. Medeiros argumenta que Paes deverá primeiro apostar em um nome novo, como o do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ), Felipe Santa Cruz e, apenas no segundo turno, apoiar Freixo contra o candidato de Bolsonaro, que possivelmente será o governador do Rio, Cláudio Castro  (PSC).

Leia mais: Lula venceria Bolsonaro por 55% a 32% no segundo turno de 2022, diz Datafolha

Confira a entrevista completa:

Brasil de Fato: Na sua avaliação, quem tem chances de assumir o papel de representante do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Rio de Janeiro? O governador Cláudio Castro (PSC) ou o prefeito de Caxias, Washington Reis (MDB), outro eventual candidato da direita?

Josué Medeiros: Acredito que hoje o candidato do bolsonarismo ao governo do Rio é o atual governador Cláudio Castro. Ele tem a máquina na mão e isso conta tanto para que ele se aproveite de ações violentas da Polícia Militar, como a chacina do Jacarezinho, quanto de eventuais ações econômicas. O governo do Estado deve receber alguns bilhões da privatização da Cedae [Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio] que só podem ser usados como investimentos e isso deve turbinar a candidatura dele. 

Mas esse apoio de Bolsonaro ainda é interessante, diante da queda da popularidade do presidente na última pesquisa do Datafolha?

Bolsonaro chegará forte em 2022, mesmo com a queda de popularidade que se verifica agora. A eleição tende a se polarizar entre ele e Lula, que serão “esponjas” de voto, sugando o eleitorado que nesse momento declara voto em outros candidatos, mas que na "hora H" vai optar pelos mais competitivos. Nos estados, quem conseguir se associar a eles sai em vantagem.

No Rio então, berço do bolsonarismo, ele será um cabo eleitoral muito forte. 

Os resultados da administração da pandemia e a imunização da população são fatores que tornam imponderável a campanha eleitoral e o resultado das urnas para o governo do estado do RJ?

De fato, é cedo para cravar as tendências eleitorais na maioria dos estados. Muita água vai rolar. Isso se torna ainda mais forte no Rio de Janeiro, dada a crise do sistema político fluminense, único estado que teve um governador "impeachmado" e vários outros presos, o que abre espaço para surpresas.

Já podemos afirmar que o Rio terá uma eleição extremamente nacionalizada, pautada pela polarização entre Lula e Bolsonaro. Provavelmente, será o estado com maior incidência dessa nacionalização e menor destaque para questões locais. 

Qual é o peso do prefeito do Rio, Eduardo Paes, de saída do DEM para o PSD, nas eleições? O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, desconhecido da população fluminense, pode vir a ser o candidato de Paes?

Em condições normais de temperatura e pressão, Eduardo Paes seria um grande cabo eleitoral e seu candidato ao governo do estado disputaria uma vaga no segundo turno. Mas a nacionalização do pleito no Rio de Janeiro vai dificultar esse movimento.

Nesse sentido, acho que o prefeito da capital vai apostar em algum nome novo, com o perfil do Felipe Santa Cruz, pois assim constrói um novo quadro para as disputas futuras. Vale lembrar que o seu grupo ficou de fora do segundo turno em 2016, justamente por ter um péssimo candidato, que era o Pedro Paulo [atual secretário da Casa Civil de Paes]. 

O senhor vê chances de uma aliança entre Eduardo Paes e o deputado federal Marcelo Freixo (Psol)?

No primeiro turno é improvável. O eleitorado do Paes é de direita. Sua estrutura partidária também, capilarizada por vereadores e deputados de direita. Não é simples mover essa estrutura para votar de cara em alguém com o perfil do Marcelo Freixo, que é a principal figura da esquerda fluminense, mesmo que ele saia do Psol e vá para um partido mais de centro-esquerda, como o PSB.

Essas conversas entre eles são fundamentais para estabelecer pontes e preparar alianças em um eventual segundo turno. 

Na sua avaliação, qual é a autonomia de Freixo para debater alianças a partir do Psol? Se houver a filiação dele ao PSB, como será o comportamento do PT diante de uma frente encabeçada por Freixo?

O Psol está passando por um intenso debate interno sobre que tipo de partido quer ser. A crise da democracia brasileira desde o golpe de 2016 vem levando o partido a sair da postura "autoproclamatória" e de marcação de posição que o caracterizou na sua primeira década de existência.

A tragédia social e política que é o governo Bolsonaro acelera esse processo no psolismo. A entrada de uma liderança política como o Guilherme Boulos aprofunda isso ainda mais, como ficou nítido na eleição municipal de 2020 em São Paulo.

Aposto que o Psol vai apoiar Lula em 2022.

Agora, o fato é que há muita resistência a essa renovação, expressa na pré-candidatura do deputado federal Glauber Braga à presidência do partido. E essa resistência é particularmente forte no Rio. Por isso, entendo que o Freixo não enxergue no Psol as condições para viabilizar uma candidatura competitiva.

Já foi assim em 2020 e ele retirou, não tem por que sair de cena de novo em 2022. Melhor mesmo sair do partido e fazer uma frente que envolva PT, PCdoB, PSB, Rede e o próprio Psol e que atraia o PDT, apesar do Ciro. Tenho certeza que o PT apoiará com tranquilidade, até pela nacionalização das eleições no Rio que eu já mencionei. 

Que surpresas podemos esperar para os próximos meses em termos de candidaturas, alianças e etc?

Com o bolsonarismo e a grave crise política, o Rio de Janeiro é um estado fértil para surpresas em termos de candidaturas e alianças. Mas o retorno do Lula ao jogo político reorganiza o sistema partidário e diminui bastante o espaço para essas surpresas.

Aposto que no Rio teremos uma candidatura forte lulista (Freixo), outra candidatura forte do bolsonarismo (Cláudio Castro) e uma terceira que represente a direita tradicional do Paes e Rodrigo Maia, mas que ficará emparedada na polarização nacional e não vai crescer muito. 

Editado por: Mariana Pitasse
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